twitter

Comprar casa em Braga ficou mais caro em março

Fotografia Diana Carvalho

Diana Carvalho

Jornalista

Publicado em 27 de março de 2024, às 16:40

O preço médio do arrendamento também subiu este mês.

Os preços das casas à venda no distrito de Braga subiram ligeiramente na generalidade em março face ao mês anterior, segundo o mais recente índice de preços do portal Imovirtual. Esposende e Braga são os concelhos onde é mais caro comprar casa.

Comprar uma casa no distrito de Braga passou a custar, no mês de março, em média, 276 mil euros. A subida foi ligeira (+2,22%) em comparação com o mês passado, altura em que comprar casa custava 270 mil euros. Contudo, quando comparado com o período homólogo de 2023, em que comprar uma casa custava, em média, 249 mil euros, verifica-se uma subida mais acentuada, de 10,84%, estando agora mais caro 27 mil euros.

Por concelhos, o maior aumento no preço médio das casas para venda, comparado com março de 2023, foram Cabeceiras de Basto (+32%) e Terras de Bouro (+25,02%), onde os valores subiram de 125 mil euros para 165 mil euros e de 159 900 euros para 199 900 euros, respetivamente. Amares (-12,71%) e Póvoa do Lanhoso (-1,64%) são os concelhos que, face a março do ano passado, registaram uma quebra do preço médio de venda, com os valores a diminuir de 229 mil euros para 199 900 euros e 213 500 euros para 210 mil euros, respetivamente.

Cabeceiras de Basto (165 mil euros) e Celorico de Bastos (159 900 euros) destacam-se como os concelhos mais baratos para comprar casa em março, enquanto os mais caros são Esposende (335 mil euros) e Braga (305 mil euros).

Valores médios de compra de casa:

Concelho Março 2023 Março 2024 Diferença
Amares 229.000 199.900 -12,71%
Barcelos 233.000 259.000 +11.16%
Braga 260.000 305.000 +17,31%
Cabeceiras de Basto 125.000 165.000 +32%
Celorico de Basto 140.000 159.900 +14,21%
Esposende 327.500 335.000 +2,29%
Fafe 190.000 230.000 +21,05%
Guimarães 240.000 259.000 +7,92%
Póvoa de Lanhoso 213.500 210.000 -1,64%
Terras de Bouro 159.900 199.900 +25,02%
Vieira do Minho 139.000 173.700 +24,96%
Vila Nova de Famalicão 237.000 260.000 +9,7%
Vila Verde 220.000 265.000 +20,45%
Vizela 227.500 239.000 +5,05%
Total 249.000 276.000 10,84%

 

No que diz respeito ao arrendamento, em março deste ano deu-se um aumento ligeiro de 5,56%, face ao mês anterior, passando o valor médio de 900 para 950 euros. Já comparativamente com março de 2023, verifica-se um aumento mais acentuado, de 18,75%.

Vila Nova de Famalicão foi o concelho que registou um maior aumento no preço de arrendamento das casas este mês, comparando com março de 2023, com uma subida de valores dos 650 euros para 900 euros, seguindo-se Braga (33,33%), que subiu dos 863 euros para 1.150 euros. Em contrapartida, Guimarães (-1,85%) foi o concelho que registou uma descida dos preços médios de arrendamento das casas, passando de 810 euros para 795 euros.

Barcelos destaca-se como o concelho mais barato para arrendar casa em março deste ano (775 euros), enquanto o concelho mais caro é Braga (1.150 euros).

Valores médios de arrendamento de casa:

Concelho Março 2023 Março 2024 Diferença
Amares * * *
Barcelos 650 775 +19,23%
Braga 863 1.150 +33,33%
Cabeceiras de Basto * * *
Celorico de Basto * * *
Esposende 725 900 +24,14%
Fafe * * *
Guimarães 810 795 -1,85%
Póvoa de Lanhoso * * *
Terras de Bouro * * *
Vieira do Minho * * *
Vila Nova de Famalicão 650 900 38,46%
Vila Verde * * *
Vizela * * *
Total 800 950 +18,75%

 

A nível nacional, deu-se uma estabilização nos 321 mil euros (+0,31%) dos preços médios de venda de casas, em comparação com o mês anterior. Em comparação com o período homólogo de 2023, que registou um valor médio de venda de 290 mil euros, há um aumento de 11%, com as casas a ficarem quase 31 mil euros mais caras.

Em relação ao valor médio a nível nacional dos imóveis para arrendar, verificou-se este mês um aumento na renda média de 33%, estando 320 euros mais caro, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Já em comparação com fevereiro de 2024, apesar se verificar uma ligeira estabilização dos valores médios, em março houve um aumento de 4%, fixando-se o valor agora em 1 300 euros.

 

*Concelhos com pouca relevância estatística, devido à quantidade de imóveis nesta categoria para este mês analisado.