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Presença de Jesus na Eucaristia

1. Um dos mistérios da Fé que professamos é o da presença real de Jesus na Santíssima Eucaristia. Após as palavras da Consagração, na Missa, passa a estar presente sobre o altar a pessoa de Jesus. O sacerdote celebrante repete o que Jesus disse e fez na última Ceia que teve com os Apóstolos, hoje chamada de Quinta-feira Santa.

Recordo o que celebrante diz (cito a Oração Eucarística I):

«Na véspera da sua paixão, Ele tomou o pão em suas santas e adoráveis mãos e, levantando os olhos ao céu para Vós, Deus, seu Pai todo poderoso, dando graças Vos bendisse, partiu-o e deu-o aos seus discípulos, dizendo: Tomai, todos, e comei: isto é o meu Corpo, que será entregue por vós.

De igual modo, no fim da Ceia, tomou este sagrado cálice em suas santas e adoráveis mãos, dando graças Vos bendisse, e deu-o aos seus discípulos, dizendo: Tomai, todos, e bebei: este é o cálice do meu Sangue, o Sangue da nova e eterna Aliança, que será derramado por vós e por todos para remissão dos pecados. Fazei isto em memória de Mim».


 

2. Após as palavras da consagração, o sacerdote celebrante profere, em alternativa, uma de três aclamações: ou: «Mistério da fé!»; ou: «Mistério admirável da nossa fé!»; ou «Mistério da fé para a salvação do mundo!».

À primeira o povo aclama, dizendo: «Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!»

À segunda: «Quando comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, esperando a vossa vinda gloriosa».

À terceira: «Glória a Vós, que morrestes na cruz e agora viveis para sempre. Salvador do mundo, salvai-nos. Vinde, Senhor Jesus!»


 

3. Com as palavras da Consagração opera-se o fenómeno da transubstanciação. O que continua a parecer pão e vinho converteu-se no corpo e sangue de Jesus. Permanecem os acidentes (a cor, o cheiro…) mas a substância mudou.

Por isso se guardam no sacrário, com todo o cuidado, as hóstias consagradas. Por isso se reza diante do sacrário onde tais hóstias se encontram. Por isso se ajoelha ou faz inclinação profunda ao passar diante do sacrário. Por isso se afirma que comungar é receber Jesus. E é mesmo.


 

4. Como explicar a mudança do pão e do vinho no Corpo e Sangue de Jesus?

É um mistério. Isto é um mistério.

A sua autenticidade tem sido comprovada através de factos extraordinários denominados milagres eucarísticos. O que notabilizou S. Carlo Acutis, de quem falei, foi a recolha de elementos comprovativos deste fenómeno, que deram origem a uma exposição denominada «Os Milagres Eucarísticos no Mundo», que pode ser visualizada, como disse também, através da Internet nos endereços www.carloacutis.com, ou www.miracolieucaristic.org.

Tal exposição apresenta, com uma seleção extensa de fotografias e descrições históricas, alguns dos principais Milagres Eucarísticos (aproximadamente 136) que ocorreram ao longo dos séculos em vários países do mundo e reconhecidos pela Igreja.

Através dos painéis (aproximadamente 166 no formato 60 x 80) o espectador poderá realizar uma “visita virtual” aos locais onde estes Milagres tiveram lugar.

A exposição já foi recebida nos cinco continentes, só nos Estados Unidos em quase 10.000 paróquias, e no resto do mundo em centenas de paróquias, incluindo alguns dos mais famosos Santuários Marianos, como Fátima, Lourdes, Guadalupe, entre outros.

Além de reforçar a fé na presença real de Jesus na Santíssima Eucaristia, dignifica a ação do sacerdote no exercício do seu ministério (atua na pessoa de Cristo) e enobrece a pessoa do comungante, convertido em sacrário vivo.


 

5. Em próximos textos vou informar dos milagres de Lanciano e de Santarém e do que foi a vida eucarística da Beata Alexandrina Maria da Costa (Alexandrina de Balasar).

Silva Araújo

Silva Araújo

25 setembro 2025