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OS DIAS DA SEMANA Andarilho para começar o ano lectivo

 

 


 


 

O ano lectivo começou no Agrupamento de Escolas de Maximinos com uma boa notícia: o lançamento, na quinta-feira, na biblioteca da Escola Secundária, da edição em papel da revista Andarilho. A iniciativa merece ser enaltecida, uma vez que as publicações escolares não abundam, ainda que seja bem sabido que são susceptíveis de oferecer múltiplos benefícios. Elas podem, por exemplo, contribuir para a aquisição e o desenvolvimento de competências específicas, de âmbito disciplinar, convocando e associando conhecimentos de várias matérias, ou no domínio da educação cívica, animando a participação na vida da escola e da comunidade.

Os jornais e as revistas feitas por alunos e professores servem também para promover a literacia mediática. A revista Andarilho bem o demonstra, aliás, incluindo um trabalho realizado por Bárbara Loureiro e Francisco Paula, alunos do 11.º ano. A partir de uma análise documentada da desinformação que circulou a propósito do apagão ocorrido em Portugal e em Espanha no dia 28 de Abril, apresenta um conjunto de questões pertinentes para verificar informação, detectando “como a desinformação se disfarça de verdade, aproveitando casos reais para espalhar desconfiança e manipular emoções”.

A Andarilho inclui um anúncio promissor: a partir deste ano lectivo, começará a funcionar o Clube de Informação e Comunicação. A professora Carla Machado refere um conjunto de actividades a promover, as quais “desenvolverão competências de comunicação, pensamento crítico”, ao produzir conteúdos digitais “com impacto na escola e na comunidade”. O clube propõe-se dar voz aos alunos, formando “cidadãos atentos, participativos e informados”.

Como outras publicações escolares, a Andarilho guarda para memória presente e futura a notícia de um conjunto vasto de iniciativas pedagógicas que envolveram alunos e professores ao longo do ano lectivo que findou. Todas terão, com certeza, proporcionado “aprendizagens significativas".

Como em outros estabelecimentos de ensino sucede, evocaram-se distintas efemérides, realizaram-se actividades de âmbito disciplinar, torneios desportivos, vistas de estudo.

Para promover a leitura, celebrou-se, para apresentar apenas um exemplo, o 500.º aniversário do nascimento de Luís de Camões. Os “pequenos ecologistas em ação” envolveram-se em “projetos ambientais na educação pré-escolar”.

Várias realizações chamaram a atenção para os obstáculos que as pessoas com deficiência visual têm de enfrentar no espaço público, para as barreiras que lhes “dificultam a orientação e a mobilidade”. O 200.º aniversário da criação do sistema Braille pelo jovem francês Louis Braille foi assinalado com a iniciativa “E se os Reis Magos fossem cegos como teriam visto a estrela?”.

Outras notícias da revista Andarilho informam os leitores que os alunos do Agrupamento de Escolas de Maximinos se envolveram no “PODS dar Voz às tuas causas”, um projecto da OIKOS para “informar e sensibilizar a juventude sobre os princípios fundamentais da cidadania e da democracia”; participaram nos “Encontros no Palácio” com o Presidente da República; e em diversas actividades visando a “construção de uma Europa mais democrática, justa e participativa”. Os exemplos de conteúdos interessantes podiam multiplicar-se, mas isso estragaria o prazer de os ir descobrindo ao longo das páginas da Andarilho.

A revista do Agrupamento de Escolas de Maximinos é coordenada por Carla Machado, Carla Caldas, Helena Fernandes e José Martins. O director é Paulo Antunes.

É hora de começar a preparar o próximo número.


 

Eduardo Jorge Madureira Lopes

Eduardo Jorge Madureira Lopes

21 setembro 2025