O Grupo Folclórico da Universidade do Minho (GFUM) organizou a quarta edição do “Memória” – Festival Universitário de Artes e Tradições, momento marcante da cultura tradicional na região, num festival que decorreu no fim-de-semana, tendo atraído centenas de pessoas ao Salão Medieval da Reitoria da Universidade do Minho.
O festival, inicialmente organizado para decorrer ao ar livre, concretamente no Largo do Paço, acabou por se realizar no Salão Medieval da Reitoria da Universidade do Minho o que, segundo André Marcos, diretor do grupo organizador, «se tornou um sucesso, mesmo apesar das condições meteorológicas adversas com que lidamos estes dias».
O evento começou com a realização de mais um concerto “Quem canta seus males espanta”, dedicado aos cantares polifónicos tradicionais, Património Cultural Imaterial Nacional. Este concerto foi iniciado pela atuação das Polifonias do GFUM, seguindo-se as cantadeiras do Conjunto Etnográfico de Moldes (Arouca), Grupo de Cantares do Linho (Rates - Póvoa de Varzim) e o projeto “Braga Fora” - Coro Comunitário de Mulheres.
Já o domingo foi dedicado ao folclore e etnografia nacional, com a organização de um festival onde atuaram, além do grupo organizador, Grupo Folclórico da Universidade do Minho, o Rancho Folclórico de Mundão (Viseu), o Rancho Típico da Amorosa (Leça da Palmeira) e o Grupo Folclórico de Santa Marta de Portuzelo (Viana do Castelo).
Segundo a organização, «este festival tem sido uma aposta ganha, consolidado com o passar dos anos, onde se reúne a etnografia, o folclore e a música tradicional portuguesa, num só evento e se reforça o dinamismo cultural da cidade de Braga e da Universidade do Minho».
Com o projeto “Voltas da Tradição”, o GFUM tem preparado várias para dar destaque à cultura popular tradicional do Baixo Minho e, em breve, irá apresentar um conjunto de iniciativas e a reposição de espetáculos que foram desenvolvidos nos últimos tempos e que o público tem aderido com frequência.