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Munícipes… a força motriz citadina!

Qualquer comunidade residencial deseja que o seu “habitat” funcione estruturalmente o melhor possível, com tranquilidade, e dentro dos padrões subjacentes a uma qualidade de vida socialmente saudável, uma estratificação da sociedade definida por aspectos comportamentais nos hábitos, rotinas, culturas, condutas, proximidade ambiental e, entre outros, vivências sócio económicas que permitem um grau de satisfação de bem-estar físico e psíquico.

Vigilante a este modelo conceptual está, seguramente, a Câmara Municipal de Braga, propensa ao desenvolvimento de esforços no conforto urbanístico, no equilíbrio das necessidades básicas ou complexas e que proporcionem a correcção de assimetrias de infra-estruturas aludidas ao ordenamento correto do dever das suas responsabilidades institucionais.

Naturalmente, o pilar crucial impele no desafogo económico, sem sufocar por acréscimo, do idiomático “elefante branco” da tesouraria municipal que padece de “feridas com escaras” de difícil cicatrização.

Contudo, a cidade de Braga está a degenerar-se no seu perímetro urbano, progressivamente, em áreas que começam a ser perturbadoras na vivência quotidiana do cidadão residente, incluindo os que nos visitam, não sendo fácil acudir a uma vasta área de 183,4 km2 distribuídos por 37 freguesias e uniões de freguesias.

No epicentro da cidade, urge a intervenção da autarquia no pavimento viário degradado, no equipamento público vandalizado ou desgastado, na iluminação pública em zonas propícias ao crime, na polícia municipal, nomeadamente no combate à mendicidade duvidosa e comércio ilegal na via pública, estacionamento abusivo, comércio de restauração que exceda a metrificação das esplanadas em espaços destinados exclusivamente à circulação dos transeuntes, colocação e falta de manutenção de contentores de resíduos sólidos urbano não recicláveis em locais susceptíveis de perigosidade de saúde pública, veículos abandonados e descartados pelos seus proprietários, falta de limpeza em jardins, logradouros, parques, alamedas ou praças, etc..

É já tempo da Câmara Municipal de Braga superar com impacto consistente a “rebeldia” do facilitismo na urbe, que só acontece por não haver sinais de fiscalização espessa ou coisa que se pareça, esgotando literalmente a paciência da grei e que mais parece uma localidade sem lei, isto é, não se visionando o “mau da fita” para disciplinar o que dever ser feito em prole da legitimidade. É que parece que o “crime” compensa, com realce para o fim-de-semana ou feriados.

Apesar dos recursos limitados, acreditamos que a autarquia bracarense faz um planeamento coerente das ocupações dos Serviços, nomeadamente na distribuição mais eficaz das actividades em várias escalas, para assegurar a preservação harmoniosa das infra-estruturas de articulação da interacção relativa à superação dos reparos dos cidadãos munícipes da cidade e do concelho de Braga.


Autor: Albino Gonçalves
DM

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4 fevereiro 2020