Dia após dia, o mês de Junho vai-se aproximando do seu termo. Pensar-se-á: ainda faltam bastantes dias. Mas, como costuma dizer-se - e com com razão! -, o tempo não para, sempre está em movimento.
As aulas, na maioria dos estabelecimentos de ensino, já terminaram. Escolarmente, é época de exames, com todas as preocupações que isso levanta. Nomeadamente, nos alunos que pensam entrar num curso superior. Para o efeito, precisam de obter notas exigentes, o que nem sempre é fácil de conseguir.
Recordo, a propósito, o caso de um rapaz que queria seguir determinada carreira escolar e, depois, profissional, que teve de orientar os seus estudos para horizontes muito diferentes daqueles que pretendia, porque as classificações que conseguiu alcançar não lhe permitiram seguir o caminho que pretendia.
Nas famílias, o ritmo das aulas foi superado, ficando mais em casa os que já entraram definitivamente em férias e também os que se preparam para as provas dos próximos tempos. Há mais movimento, mais impaciências, mais nervosismo, o que nem sempre é benéfico para quem tem de estudar com vigor, a fim de se sair das provas da melhor maneira.
Uma tentação generalizada é a de aproveitar também estes dias, mesmo que as obrigações do estudo requeiram a principal ocupação das horas, para dar um salto à praia, ao rio, ou à piscina mais próxima, a fim de refrescar a cabeça e o corpo, que necessitam de espraiar um pouco a tensão destes dias diferentes e também mais exigentes.
Por vezes, numa casa, confrontam-se aqueles que já entraram por completo nas férias grandes, despreocupados placidamente com as horas de estudo, e os que, à medida que a proximidade das provas finais se aproxima, se sentem mais nervosos e com necessidade de se concentrarem com duplicado vigor. A presença, quando possível, da mãe, faz com que tudo corra da melhor forma, pensando como compaginar o maior tempo livre e ferial de alguns com as obrigações de estudo de outros.
São situações que, pelas suas exigências e características, felizmente não são longas. Dentro de algumas semanas, as férias grandes superam todas as dificuldades e impõem um tipo de vida de mais liberdade e sem tantas preocupações e exigências. Pode, inclusivamente, se a situação assim o permite, levar uma família a mudar de ambiente e a dedicar alguns dias ao descanso, não certamente não fazendo nada - o ócio sempre foi negativo -, mas preenchendo as horas com ocupações repousantes e reanimadoras das forças necessárias para, depois, quando voltarem aos dias normais de trabalho e de estudos, tudo decorra da melhor maneira. Boas férias! Bom descanso!