O presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, participou ontem, em Bruxelas, como orador, num encontro europeu dedicado à ação climática e à transição para uma União Europeia neutra em carbono e resiliente. Na ocasião, o autarca destacou a estratégia de Braga para a sustentabilidade, transversal a todas as áreas de governação da cidade, e sublinhou o compromisso municipal em alinhar políticas locais com os objetivos europeus de neutralidade carbónica.
Na sua intervenção, Ricardo Rio salientou que a sustentabilidade em Braga é encarada como uma prioridade, que se reflete na mobilidade, na inovação, na coesão social e na qualidade de vida. «A cidade tem sido reconhecida internacionalmente pelo seu desempenho, tendo sido considerada pelo Eurobarómetro uma das cidades mais felizes da Europa para se viver», vincou.
Entre os exemplos concretos, Ricardo Rio destacou o «forte investimento realizado na modernização da frota dos Transportes Urbanos de Braga (TUB), nomeadamente através da aquisição de autocarros elétricos, medida que contribui para reduzir emissões, melhorar a qualidade do ar e promover uma mobilidade urbana mais sustentável».
Outro eixo essencial passa pelo envolvimento dos cidadãos e das instituições locais no desenho e implementação de políticas públicas. Ricardo Rio explicou que Braga tem promovido este diálogo através de Conselhos Estratégicos que reúnem diferentes atores da sociedade civil, garantindo que a visão de sustentabilidade é construída em conjunto e com base na participação ativa da comunidade.
A inovação foi igualmente destacada como pilar central. O autarca bracarense sublinhou o papel do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), sediado em Braga, enquanto «motor de investigação e desenvolvimento de soluções tecnológicas capazes de acelerar a transição energética e climática da cidade e da região».
Para além disso, Braga «tem vindo a implementar programas de apoio social inovadores, com destaque para as medidas de combate à pobreza energética, que procuram apoiar famílias vulneráveis, reduzindo custos energéticos e promovendo maior equidade no acesso a serviços essenciais».
