A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Cávado divulgou que submeteu uma candidatura de apoio à dinamização empresarial para a sub-região ao Programa Norte 2030. A candidatura tem terá como objetivo central o apoio à dinamização empresarial da região e pretende a «captação de investimento produtivo externo para os domínios de especialização inteligente».
Ao abrigo daquela candidatura ao Programa Norte 2030, o projeto I2C - Investimento e Inovação no Cávado, liderado pela CIM Cávado em colaboração com a Tecminho e Invest Braga, prevê um investimento total de 885.869,99€, à taxa máxima de financiamento de 85%, e «terá como principais ações o reforço da capacitação empresarial de pequenas e médias empresas (PME) na região para o desenvolvimento de bens e serviços atuando ao nível da produtividade, inovação e criação de valor, contribuindo para o desenvolvimento e dinamização territorial de forma coesa e integrada», resume a associação supramunicipal.
Assim, e cumprindo com o que se encontra definido na "Estratégia de Desenvolvimento Territorial Cávado 2030", nomeadamente no caminho da inovação, sustentabilidade, coesão territorial e social, os promotores acreditam que a região do Cávado «continuará a crescer e a investir em diferentes domínios, nomeadamente no empresarial, para o reforço da competitividade e atratividade dos territórios». A mesma nota realça que os dados mais recentes apontam que, até setembro de 2024, foram constituídas 1517 empresas no Cávado, mais 3% face ao período homólogo do ano anterior.
Com a candidatura pretende-se incrementar a captação de investimento produtivo externo para os domínios de especialização inteligente, reforçando a importância da intensificação tecnológica das empresas apoiado em tecnologias avançadas e diferenciadoras, bem como potenciar a sua internacionalização e a diversificação de mercados. «Todas as ações de investimento e criação de novas empresas que reforcem a capacidade instalada de estruturas e recursos na região, impulsionam a economia, promovem o progresso científico e tecnológico, bem como a empregabilidade».
Pretende-se, também - e ao mesmo tempo que se desenvolve uma economia baseada no conhecimento e inovação, mais inclusiva, eficiente, ecológica e competitiva, com crescimento sustentável e coesão - combater as desigualdades de desenvolvimento económico na sub-região, posicionando-a enquanto área geográfica robusta e atrativa para investimentos empresariais nacionais e internacionais.