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Investimento de 3,9 milhões dá a Braga parque cultural envolvido em espaço de lazer

Fotografia DR

Publicado em 05 de fevereiro de 2024, às 09:19

Júri unânime na decisão de adjudicar a Musealização das ruínas romanas das carvalheiras

A empreitada de musealização das ruínas romanas das Carvalheiras, em Braga, deverá ser adjudicada hoje, dia 5 de fevereiro, por cerca de 3,9 milhões de euros. A construção de um parque cultural que reforça a origem romana da cidade é a marca distintiva do investimento, que vai também criar um parque verde envolvente ao equipamento. A proposta de adjudicação da empreitada “Musealização da área das Carvalheiras – área arqueológica, centro de interpretação e área envolvente” é votada na reunião de vereação e a entrega da obra à construtora “ABB” é a proposta unânime do júri do concurso a que também concorreram as construtoras “Cari” (grupo dst) e “Edivalor – Construções e Obras Públicas”.

Um período de 18 meses, é o tempo para a realização da obra, que terá um custo de 3 milhões 896 mil 841 e 62 cêntimos acrescido de IVA, caso o Executivo Municipal validade a proposta do júri. A empreitada, que vai resultar na criação de um centro interpretativo e de um parque cultural e ecológico urbano, surge após um trabalho de investigação arqueológica realizado ao longo de 20 anos, no âmbito de uma parceria entre o Município de Braga e a Universidade do Minho. Para a Câmara Municipal de Braga, o investimento nas ruínas da também denominada Ínsua das Carvalheiras vai resultar num espaço cultural «de visita obrigatória» e numa «enorme mais-valia para a cidade». «Este será um espaço de fruição para aqueles que aqui residem e que, obviamente, poderão também desfrutar das condições muito interessantes que, no projeto, foram asseguradas para os moradores e para os habitantes da cidade», considera a edilidade bracarense, destacando a «viagem no tempo» que será proporcionada aos visitantes.

A experiência é proporcionada através da entrada num centro interpretativo, que «terá uma dimensão moderna e tecnológica e com um percurso até ao interior deste espaço que constitui um importantíssimo legado romano». Assumido como «um instrumento de regeneração urbana» e «uma aposta clara na valorização patrimonial», o investimento  vai garantir à cidade um parque verde na sua malha central. Será «um equipamento de grande valor histórico e cultural, verdadeiramente emblemático da origem romana de Braga», resume a Câmara.