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AEMinho pede compromisso orçamental na resolução da crise política instalada

AEMinho pede compromisso orçamental na resolução da crise política instalada
Fotografia DR

Redação

Publicado em 08 de novembro de 2023, às 09:54

Ricardo Costa apela a uma solução económica.

A Associação Empresarial do Minho(AEMinho) afirmou, ontem, ter assistido «com preocupação» à situação política resultante dos acontecimentos do dia de ontem.

«A credibilidade das instituições e dos detentores de cargos públicos é essencial para o sistema económico do país, afetando diretamente a sua conjuntura e credibilidade nacional e internacional», afirma o presidente da AEMinho em comunicado enviado às redações.

Ricardo Costa vinca que «num momento tão importante como que vivemos, com um quadro comunitário a iniciar, com um PRR em execução e com os necessários investimentos estratégicos a serem realizados, o país necessita de uma solução que possa, antes demais, viabilizar o funcionamento do mesmo» «Impõe-se, por isso, que pelo menos em duas dimensões, justiça e economia, as soluções encontradas sejam céleres e de compromisso. Por um lado, é cabal entendermos a verdade, a extensão e alcance dos potenciais crimes neste processo investigados», afimou.

O presidente da AEMinho acrescenta que «por outro, é essencial que seja encontrada uma solução económica, de compromisso orçamental, que não estagne mais o desenvolvimento e implementação de políticas económicas em curso, que não prejudique a implementação, já tardia, dos programas associados ao Portugal 2030 ou ao PRR. Independentemente da conjuntura, o país não pode parar, não agora, não neste contexto».

Admitindo que assoluções políticas não são do âmbito da AEMinho, Ricardo Costa pediu apenas «compromisso, estabilidade e exequibilidade das mesmas». «Não somos atores da cena política, mas representamos as empresas, constituídas por empresários e trabalhadores que não podem ser prejudicados pelo cenário político agora surgido»

Termina com um apelo aos atores políticos, pedindo-lhes que «tenham na sua mente a responsabilidade que têm em cima dos ombros, o alcance das suas ações e que sejam parte de uma solução que tenha como móbil único o melhor para Portugal» «Acreditamos, naturalmente, que as instituições funcionarão e uma solução será encontrada. Portugal não pode esperar», conclui.