O Executivo Municipal de Braga deverá aprovar na reunião da próxima segunda-feira, dia 30 de outubro, a proposta de classificação da Fonte de Santiago, na União de Freguesias de Braga (Maximinos, Sé e Cividade) como Monumento de Interesse Municipal. A proposta que é apresentada à vereação afirma tratar-se de um monumento renascentista, que foi mandado edificar em 1531, por ordem do Arcebispo Dom Diogo de Sousa. Inicialmente, a fonte foi implantada na rua da Cónega, num local por onde passavam os peregrinos do Caminho de Santiago.
A fonte foi trasladada, em 1995, para o extremo de uma praceta, a sul da rua da Boavista, inserida no centro histórico de Braga. «A fonte é construída por espaldar de formas simples, exibindo uma bica carranca, jorrando água pela boca, encimada por uma inscrição e pelas armas de fé do seu fundador, Dom Diogo de Sousa», refere a proposta de classificação, dando conta que o monumento integra também «um nicho fechado por uma porta envidraçada, que protege o retábulo e encerra a imagem de Santiago». O conjunto inclui na frente «um tanque retangular», precisa a proposta de classificação, fazendo saber que a fonte está «em bom estado de conservação».
Acrescenta a proposta que o monumento apenas necessita de uma intervenção de limpeza e manutenção, remoção de sujidade, líquenes, fungos e musgos e prever a reposição de água. «Esta ação de limpeza deverá ser cuidada e metodologicamente adequada ao tipo de materiais a intervir», advertem os especialistas.