Qualquer coisa como 56 mil 633. Foi o número de visitantes que o Museu dos Biscainhos, em Braga, registou em 2022, que ficou marcado pelo retomar da normalidade após os fortes condicionalismos impostos pela pandemia da Covid-19. A subida de 21,55 por cento face às 46 mil 591 visitas que tinham sido registadas em 2019 assinalam um novo recorde histórico na captação de públicos pelo museu bracarense. O crescimento de 10 mil 342 visitantes face ao ano de antes da pandemia foi decisivo para um outro marco histórico na vida do museu.
O ano de 2022 marcou a duplicação do número de visitantes registados desde 2015, revela a comparação dos dados do Ministério da Cultura com os números publicados pelo próprio Museu dos Biscainhos. Em 2015, e segundo os dados da instituição cultural, o Museu registou 28 mil e 86 visitas, sendo 8851 visitantes estrangeiros e 19 mil 235 visitantesnacionais. O Museu cresceu nos dois anos seguintes a uma média superior a 10 mil novos visitantes ao ano, tendo chegado a2018 com um número total de 42 mil 216 visitantes, cerca de três centenas mais do que no ano anterior, dão conta os dados publicados pela própria Direção do Museu dos Biscainhos que, no ano passado, teve mais quase meio milhar de visitantes que o também bracarense Museu Regional de Arqueologia D. Diogo de Sousa. O museu que está no centro de uma controvérsia face à possibilidade de passagem para a tutela da Câmara Municipal de Braga teve, em 2022, 56 mil 174 visitantes, segundo os números que foram publicados pela Direção Regional de Cultura do Norte.
À escala do Norte, o ano de 2022 ficou marcado por um milhão 874 mil 769 visitantes aos vários museus que integram a rede da Cultura do Norte. Representando um grande crescimento face a 2021, os números ficam ainda longe das visitas que foram confirmadas para 2019, ano em que se registou o recorde de entradas (2 milhões 232 mil 154 entradas) na rede gerida pela Direção Regional de Cultura do Norte e que tem a Sé do Porto (509 mil 702 visitantes), o Paço dos Duques (366 mil 514 visitantes), o Castelo de Guimarães (302 mil 761 visitantes) e a Sé de Braga (149 mil 462) como os espaços mais visitados. No ano passado, os sete museus geridos pela Direção Regional de Cultura do Norte registaram um total de 580 mil 932 visitantes. O museu mais visitado foi o Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, com 366 mil 514 entradas.