O secretário de Estado do Trabalho deslocou-se ontem à tarde ao Grupo Casais para, não só visitar as instalações da empresa e conhecer as suas soluções industriais inovadoras, mas, sobretudo para testemunhar aquilo que classificou como «bom exemplo de formação» que ali está implementado.
«Viemos aqui visitar um bom exemplo de formação que procura corresponder a um problema hoje, que é um bom problema que os empregadores enfrentam de modo geral em particular, que é a falta de mão de obra que hoje existe e que obriga a fazer dois movimentos em simultâneo, a procurar essa mão de obra onde ela estiver disponível e a reconvertê-la, requalificá-la para os setores que dela necessita, e a fazer formação inicial a jovens, incentivando-os a abraçar atividades profissionais onde essas necessidades existam», disse Miguel Fontes aos jornalistas. Para o secretário de Estado do Trabalho, «este é um projeto que tem essas caraterísticas e que, a par do esforço que todos os dias o Instituto de Emprego e Formação Profissional faz neste domínio é muito relevante vir poder conhecer». Miguel Fontes inteirou-se nesta visita da dedicação à formação e contratação de jovens talentos do Grupo Casais, que desde janeiro de 2023 empregou perto de cem jovens, através de diversas tipologias de estágios, do Programa Arte e Engenho, do qual receberam mais de 250 candidaturas, e do Programa + Futuro, a 1.a edição do curso de Tecnologias Avançadas de Construção, em parceria com o IPCA, que irá terminar em julho de 2024.
A par disso, foi ainda vincada a aposta no “reskilling” e “upskilling” de trabalhadores que no último ano contou com a participação de 2250 em diversas capacitações, resultou em mais de cinquenta mil horas proporcionadas, através do investimento na identificação de caraterísticas específicas, para desenvolver outras responsabilidades dentro da construção. O CEO do Grupo Casais disse reconhecer «a importância de investir no futuro» e, por isso, ter «implementado programas de formação e aprendizagem, proporcionando aos jovens a oportunidade de adquirir experiência prática e desenvolver habilidades relevantes para o setor». «Acreditamos que ao capacitar os jovens, estamos construindo uma base sólida para o crescimento sustentável da indústria da construção e contribuindo para o desenvolvimento da nossa comunidade.», salientou António Carlos Rodrigues.
«A aposta na formação e capacitação das pessoas, assim como na reconversão das carreiras é algo que continuamos a explorar, pois acabamos por ver pessoas com mais-valias específicas que podem trazer ainda mais ao Grupo Casais desempenhando outro papel cá dentro», acrescentou o empresário.