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Vencedores do concurso “Semear Abril” visitaram instalações do Grupo Diário do Minho

Vencedores do concurso “Semear Abril” visitaram instalações do Grupo Diário do Minho
Fotografia Avelino Lima

Redação

Publicado em 18 de julho de 2023, às 09:29

Autores dos desenhos premiados trouxeram consigo amigos para conhecerem o jornal, a revista, a televisão e as oficinas

Os vencedores do concurso de desenho “Semear Abril” visitaram ontem as instalações do Grupo Diário do Minho, que engloba o Jornal Diário do Minho, a Revista Minha, a DM- -TV e a Gráfica Diário do Minho. A Clara Coutinho, de 8 anos, da EB1 Ribeirão, e Gabriela Tavares, 7 anos, da EB1 de São Lázaro vencedoras do escalão do Primeiro Ciclo; e Gonçalo Braga, de 11 anos, e Lucinda Ribeiro, de 11 anos, ambos da EB 2,3 André Soares, vencedores do escalão do 2.º Ciclo, trouxeram alguns amigos e, durante a tarde estiveram a perceber como se faz um jornal, desde a escrita da notícia até à impressão final.

Recorde-se que o concurso “Semear Abril” foi uma iniciativa da União de Sindicatos do Distrito de Braga (USB), do Sindicato de Professores do Norte (SPN) e do jornal Diário do Minho. Raquel Gallego, dirigente da USB, que acompanhou parte desta visita, lembrou que a liberdade de expressão foi uma das conquistas de Abril, sendo, por isso, de todo cabimento trazer estas crianças ao Diário do Minho para saber como se faz um jornal em democracia.

«Para elas é natural terem esta informação, mas só depois do 25 de Abril é que pudemos ter acesso a uma imprensa em liberdade, onde as pessoas começaram a escrever aquilo que realmente pensam, sem censura», disse. Raquel Gallego explicou que o concurso “Semear Abril” visou convidar as crianças a realizarem um desenho alusivo ao 25 de Abril, por forma a se inteirarem e conhecerem este período da História de Portugal, a passagem de uma ditadura que durou 48 anos, para o Portugal democrático da atualidade.

Todas estes alunos que concorreram ao “Semear Abril” já nasceram em democracia, e a memória da ditadura só a têm dos relatos dos familiares mais velhos ou mesmo do que lhes é dito na escola. Para a dirigente da USB é fundamentar que nunca se esqueça aquilo que as pessoas as tiveram que enfrentar durante a ditadura, para que possam dar valor aos direitos e garantias, sem esquecer as obrigações, que foram alcançados com o 25 de Abril, com a democracia.