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Vítor Aguiar e Silva. Presidente da AR lamenta morte de "brilhante ensaísta e historiador"

Vítor Aguiar e Silva. Presidente da AR lamenta morte de "brilhante ensaísta e historiador"
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Publicado em 12 de setembro de 2022, às 18:01

Professor catedrático faleceu aos 82 anos.

O presidente da Assembleia da República lamentou esta segunda-feira a morte do professor Vítor Aguiar e Silva, que classificou como "um brilhante ensaísta e historiador da literatura portuguesa".

Numa mensagem na sua conta oficial no Twitter, Augusto Santos Silva lembra ainda o Prémio Camões que o historiador ganhou em 2020.

 

Lamento a morte de Vítor Manuel Aguiar e Silva. Prémio Camões em 2020, foi um brilhante ensaísta e historiador da literatura portuguesa.

— Augusto Santos Silva (@ASantosSilvaPAR) September 12, 2022

A Universidade do Minho anunciou esta segunda-feira a morte do académico de 82 anos. Rui Vieira de Castro, o atual reitor da UMinho, homenageou o especialista como "um nome maior da Universidade Portuguesa", que deixou a sua ação "inscrita de forma indelével na história da Universidade".

Professor da Universidade do Minho desde 1989, Vítor Aguiar e Silva foi professor catedrático do Instituto de Letras e Ciências Humanas – atual Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas (ELACH) –, fundou e dirigiu o Centro de Estudos Humanísticos e a revista Diacrítica. Foi ainda vice-reitor da UM entre junho de 1990 e julho de 2002, quando se aposentou. Nesse mesmo ano foi distinguido com o Prémio Vergílio Ferreira, a que se seguiram o Prémio Vida Literária, da Associação Portuguesa de Escritores, em 2007, e o Prémio Vasco Graça Moura - Cidadania Cultural, em 2018. Em 2004 foi agraciado pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio, com a Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública. Recebeu, em 2020, o Prémio Camões, o mais importante prémio literário de língua portuguesa, que considerou, em entrevista, "o coroamento de uma vida de trabalho". Vítor Aguiar e Silva foi também colaborador do Diário do Minho entre maio de 2017 e abril de 2022.
Autor: João Pedro Quesado/Lusa