No rescaldo da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que terminou no domingo em Lisboa, a CEP agradeceu a visita do líder da Igreja Católica a Portugal e considerou que a semana do encontro foi “um tempo de graça que renovou corações”.
“A presença do Papa Francisco e as palavras que nos deixou reafirmam a validade e profundidade da mensagem cristã, seja para os jovens, seja para a sociedade, e alentam-nos a sonhar um mundo mais justo, humano e fraterno onde todos somos chamados a colaborar”, escreveu a CEP numa mensagem divulgada hoje.
Por outro lado, destacou também “os gestos de proximidade e ternura” do Papa Francisco ao longo dos cinco dias em que esteve em Portugal, sobretudo para com crianças, pessoas em situação de fragilidade e vítimas de abuso sexual por membros da Igreja.
Para a CEP, a Jornada foi “um autêntico sinal de acolhimento”, para o qual contribuiu a mobilização de várias entidades civis, às quais deixou um agradecimento, bem como ao esforço dos milhares de jovens voluntários.
“A partir do Comité Organizador Local, criou-se uma rede de comunhão entre os Comités Organizadores Paroquiais, Vicariais e Diocesanos que são uma herança fundamental para o futuro que desejamos construir”, lê-se na mensagem.
A JMJ de Lisboa terminou no domingo, no mesmo dia em que o Papa Francisco, que chegou a Portugal na quarta-feira, regressou ao Vaticano.
O maior acontecimento da Igreja Católica juntou cerca de 1,5 milhões de jovens no Parque Tejo (Lisboa) para uma missa e uma vigília, com a presença do Papa Francisco.
O anúncio da escolha de Lisboa foi feito em 27 de janeiro de 2019, na missa de encerramento da JMJ na Cidade do Panamá, pelo prefeito do Dicastério para os Leigos, Família e Vida. Este dicastério é o organismo do Vaticano que organiza a JMJ com um comité local.
A próxima JMJ realiza-se dentro de quatro anos em Seul, na Coreia do Sul.