A Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) distinguiu o Vale do Lima para ser “Região Europeia da Gastronomia e Vinho” no ano que vem, segundo comunicou hoje a Câmara Municipal de Viana do Castelo.
A candidatura conjunta representa os municípios de Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Viana do Castelo.
“O Vale do Lima é amplamente reconhecido como um destino turístico de excelência. No que aos vinhos diz respeito, destaca-se a marca Loureiro do Vale do Lima, criada com o objetivo de valorizar e promover o Vinho Verde de excelência”, diz o comunicado da Câmara de Viana.
“Loureiro do Vale do Lima – um vinho, um território, um destino” é o mote para uma estratégia comum a quatro municípios que tem como objetivo principal o incremento do enoturismo através do desenvolvimento de um conjunto alargado de ações de promoção e marketing do vinho verde centradas especificamente na Casta Loureiro, enquanto produto patrimonial e identitário da região do Vale do Lima, apostando numa marca territorial de grande valor.
“Os quatro municípios são unidos pelo rio Lima, gastronomia, festividades, paisagem, património e Loureiro. As especialidades gastronómicas da região revelam que a tradição assenta numa gastronomia rica e variada, caraterizada pelo uso de produtos frescos, como leguminosas, carnes provenientes dos prados e frutos do mar, refletindo a proximidade com o oceano. Além disso, destaca se pelo cuidado e afeto no preparo, criando pratos de conforto e prazer, o que demonstra que comer bem está diretamente ligado à hospitalidade", refere o comunicado.
Sobre os produtores engarrafadores do Vale do Lima, a região é já uma referência internacional na produção de vinhos verdes de excelência, dado que se encontra localizado na zona dos afamados e mundialmente únicos Vinhos Verdes. Existem atualmente 45 produtores engarrafadores no Vale do Lima.
O projeto "Vale do Lima Região da Gastronomia e Vinho" visa impulsionar o turismo enogastronómico da região, promovendo o seu rico património cultural e a identidade gastronómica local. Pretende também estimular a economia circular, envolver as comunidades e atores locais, incentivar a transferência de conhecimentos entre os diferentes agentes do setor, além de valorizar os profissionais da agroalimentação e da restauração. A iniciativa pretende ainda contribuir para o reconhecimento da gastronomia como um fator diferenciador, capaz de agregar valor e dinamizar a economia local.