A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão vai canalizar um total de mais de 13 milhões de euros para assegurar as refeições escolares em todos os níveis de ensino, desde o pré-escolar ao secundário. A revelação foi feita ontem pela autarquia, que, em comunicado, deu nota que a abertura do concurso público internacional para a aquisição do serviço de refeições para a rede de estabelecimentos de educação e ensino foi aprovada na última reunião do executivo municipal.
No comunicado enviado ao Diário do Minho, a autarquia famalicense refere que, «no total serão servidas, por ano, cerca de um milhão e 500 mil refeições», o que resulta na disponibilização de 4,5 milhões de refeições em três anos e num preço médio estimado de 2,90 euros por cada refeição. «Estamos empenhados em promover uma alimentação saudável e refeições equilibradas, de qualidade e adequadas às necessidades nutricionais das nossas crianças e jovens», afirmou o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Mário Passos, citado no comunicado.
A nota de imprensa destaca que a Câmara Municipal «tem promovido ações de sensibilização junto da comunidade escolar para promover hábitos de consumo saudáveis, evitando o desperdício alimentar e monitorizando este processo de refeições escolares, desde a verificação dos produtos, armazenamento e higienização e o processo de confeção e serviço». «Também o autarca Mário Passos tem visitado as escolas do concelho e almoçado com os alunos», acentua a nota de imprensa.
Mário Passos reforça a ideia da educação para uma alimentação saudável e faz saber que, «além da equipa de nutricionistas do município que faz acompanhamento e supervisão das ementas», ele «próprio» tem «feito um acompanhamento muito próximo, visitando os estabelecimentos de ensino praticamente todas as semanas, não só para constatar a qualidade das refeições que são servidas, como também para conhecer os problemas e os desafios das nossas escolas».
O autarca famalicense lembrou também o investimento feito «quer nas próprias cantinas, quer nos espaços de refeição para os alunos» São «pequenas intervenções pontuais, mas que fazem a diferença», sublinha Mário Passos.