twitter

Papa reforça apelos à oração pela paz e pede aos políticos que travem conflito na Ucrânia

Papa reforça apelos à oração pela paz e pede aos políticos que travem conflito na Ucrânia
Fotografia DR

Redação

Publicado em 08 de maio de 2023, às 11:36

A preocupação para com o conflito na Ucrânia tem sido complexa

O Papa reforçou ontem, no Vaticano os seus apelos à oração pela paz, pedindo que os responsáveis políticos que travem o conflito na Ucrânia. Francisco recorda ainda vítimas de abusos e deixa «bússola» para «alcançar o Céu».

«Neste mês de maio, rezemos o Rosário, pedindo à Virgem Santa o dom da paz, em particular pela martirizada Ucrânia. Que os responsáveis das nações possam ouvir o desejo das pessoas que sofrem e querem a paz», disse, desde a janela do apartamento pontifício, após a recitação da oração do ‘Regina Coeli’. Perante milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, Francisco recordou que esta segunda-feira, no Santuário de Pompeia (Itália) decorre o momento anual de “Súplica de Nossa Senhora do Rosário».
A oração, escrita em 1883 pelo Beato Bartolo Longo, tem como título “Ato de amor à Virgem” e é uma resposta à encíclica ‘Supremi Apostolatus officio’, com a qual o Papa Leão XIII recomendava a recitação do terço.

Ainda ontem de manhã, Francisco saudou os membros da Associação “Meter”, da Itália, que se dedica à prevenção e combate à violência contra menores.

«Estou próximo de vós com a minha oração e o meu afeto. Não deixeis nunca de estar ao lado de quem é vítima, ali está o Menino Jesus, que espera por vós», disse, assinalando o 28º Dia das Crianças Vítimas da Violência.

Na sua reflexão inicial, o Papa desafiou os católicos a realizar «gestos de proximidade e misericórdia para com os outros».

«Eis a bússola para alcançar o Céu: amar Jesus, o caminho, tornando-se sinais do seu amor na terra», sustentou. Francisco destacou que «a fé em Jesus não é um conjunto de ideias, no qual acreditar», mas «um caminho a percorrer, uma viagem a realizar».

«Jesus não se separou de nós, mas abriu-nos o caminho, antecipando o nosso destino final: o encontro com Deus Pai, em cujo coração há lugar para cada um de nós», referiu. «Quando sentimos o cansaço, a desorientação e até mesmo o fracasso, lembremo-nos para onde se dirige nossa vida. Não devemos perder de vista a meta, mesmo se hoje corremos o risco de não lembrar, de esquecer as perguntas finais, as importantes: para onde vamos? Para onde caminhamos? Por que motivo vale a pena viver?»

No final, o Papa recordou duas beatificações celebradas de sábado – a de Maria de la Concepción (Conchita) Barrecheguren, na Espanha, e a do primeiro bispo do Uruguai, D. Jacinto Vera, em Montevideo.