O momento vivido esta manhã no Regimento de Cavalaria N.º 6 (RC6) foi de emoção, que estava espelhada no rosto dos dez soldados recrutas que ontem participaram, pela primeira vez, numa cerimónia militar pública: o juramento de bandeira que representa a conclusão, com êxito, do 8.º Curso de Formação Geral Comum de Praças do Exército.
A 21 de setembro entraram 22 jovens, mas apenas dez chegaram até ao fim: oito rapazes e duas raparigas, as únicas candidatas do sexo feminino, o que significa que «a taxa de desistência para a camada feminina é de zero por cento», explicou o 2.º comandante do Esquadrão de Formação, o tenente de cavalaria Hugo Oliveira.
Desde o início da pandemia de covid-19 que o RC6 tem vindo a adotar um esquema de divisão de recrutas, diminuindo assim o número por cada formação. A prática irá manter-se, sendo que este foi já o 4.º juramento de bandeira do corrente ano.
Depois desta formação, segue-se uma outra complementar até dezembro, para a qual os soldados dizem estar motivados.
Para além de alguns familiares - em número restrito face à pandemia de covid-19 -, a cerimónia contou com a presença de elementos do Exército, entre eles o brigadeiro-geral João Carlos Cabral de Almeida que enalteceu a postura dos novos soldados: «o compromisso que hoje vocês assumem para com a nossa pátria, o de servir Portugal e os portugueses, é revelador de um carácter firme pela adoção voluntária de um conjunto de deveres e valores e pela adoção de uma cultura organizacional em que Portugal deverá ser sempre a primeira prioridade». «Enalteço o vosso ato», sublinhou.
Autor: Rita Cunha
Soldados recrutas não esconderam emoção na sua primeira cerimónia militar pública

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Publicado em 06 de novembro de 2020, às 17:18