A revolução das cidades inteligentes deve começar em localidades de média dimensão como Braga. A ideia foi defendida por António Costa e Silva, que apresentou ontem, no Altice Forum Braga, o plano de recuperação e resiliência económica do país.
Para o gestor e professor universitário, a aposta nas cidades inteligentes é fundamental, sendo certo que, se não mudarmos as configurações das localidades nesse sentido, «não vamos sair da encruzilhada» onde o país está mergulhado. «Se não mudarmos as configurações das cidades apostando em cidades mais inteligentes, que usem sensores, inteligência artificial, as tecnologias digitais para simular o comportamento dos sistemas, das pessoas, dos veículos, reduzindo custos de contexto, não vamos sair disto», alertou, coniderando que cidades médias como Braga, «com todo o seu ecossistema a funcionar», são ideais para o arranque desta revolução.
Dando uma visão estratégica para o plano de recuperação económica, António Costa e Silva começou por destacar a «situação difícil» que o país atravessa, confrontando-se com uma crise profunda a nível sanitário, económico, social e climático. «Sabendo as grandes opções de futuro», o responsável acredita que só será possível sair desta situação «olhando para os setores mais vulneráveis da população», como os mais idosos e menos saudáveis, e «aproveitando todas as situações que a crise propicia.
A revolução tecnológica tem, aqui, um papel primordial, com destaque para a robótica. «Já temos robôs que compreendem formações linguísticas complexas e que vão mudar profissões como a medicina, o jornalismo, a advocacia e a engenharia. O futuro vai passar por aqui e não adianta demonizar as máquinas porque no início e no fim estão sempre os humanos», disse.
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Autor: Rita Cunha
Revolução das cidades inteligentes deve começar em concelhos como Braga

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Publicado em 19 de novembro de 2020, às 23:30