No espaço de um ano, a receita proveniente do turismo registou um aumento superior a 11,4 milhões de euros. Atingiu os 74,6 milhões de euros em 2016, montante que compara com a receita de 63,2 milhões de euros que a atividade turística gerou no ano anterior.
Os números que acabam de ser publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) dão conta que essa subida foi determinante para o crescimento da riqueza nos 24 concelhos do Minho. E deixam claro que foi a área geográfica formada pelos concelhos de Braga, Amares, Barcelos, Esposende, Terras de Bouro e Vila Verde que mais beneficiou da forte subida das receitas provenientes do turismo.
O aumento dos proveitos totais foi superior a 24 por cento. Em 2015, as receitas do turismo deram ao Cávado 26,4 mil milhões de euros, mas o volume de receitas subiu, em 2016, para 32,6 milhões. A subida média nacional ficou nos 17,87 por cento e, entre as oito sub-regiões que integram os 86 concelhos do Norte, o aumento foi de 22,12 pontos percentuais.
Em todo o país, apenas a sub-região das Beiras e Serra da Estrela e a Região Autónoma dos Açores tiveram uma subida da receita turística superior
à do Cávado. A região dominada pela "rota do Dão"/Serra da Estrela viu os proveitos do turismo crescer 24,32 pontos percentuais, enquanto que a Região Autónomas dos Açores registou um aumento de 29,38.
Na sub-região do Minho-Lima, o turismo gerou uma receita total de 2,53 mil milhões de euros. Foi um crescimento ligeiramente inferior a cinco por cento face a 2015, ano que ficou marcado por uma receita turística total de 21,3 milhões de euros. Nos concelhos que integram a sub-região do Ave, a subida dos proveitos totais provenientes do setor do turismo ficou nos 5,4 pontos percentuais. O ano de 2016 permitiu arrecadar 16,5 milhões de euros, ou seja, mais um milhão de euros que em 2015.
O estudo do INE faz saber também que, no Alto Minho, as áreas turísticas pouco povoadas rivalizam com as zonas de praia na captação de receita. Em 2016, arrecadaram 900 milhões de euros, contra os 980 milhões de euros que a atividade turística gerou nas áreas densamente povoadas.
Na Comunidade Intermunicipal do Cávado, a grande fonte de receita turística são as áreas densamente povoadas, que respondem por uma receita de 18 milhões de euros. Já os restantes 14,6 milhões são praticamente repartidos pelas áreas medianamente povoadas e pelas zonas pouco povoadas.
Autor: