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Campus fechado e 180 alunos monitorizados na UMinho

Campus fechado e 180 alunos monitorizados na UMinho
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Publicado em 08 de março de 2020, às 11:49

Covid-19 em Braga.

«A partir de amanhã [segunda-feira], não haverá atividades letivas no campus de Gualtar», disse hoje o reitor da Universidade do Minho em declaração ao jornalistas, confirmando a notícia avançada pelo Diário do Minho ontem à noite (ver aqui). Rui Vieira de Castro revelou que 180 alunos estão a ser monitorizados, depois de um aluno ter sido infetado com o novo coronavírus. A decisão de encerra o campus frequentando por mais de 12 mil alunos foi tomada após reunião com as autoridades concelhias da saúde e da proteção civil. Em nota colocada no site da UMinho (ver aqui), é possível perceber que os complexos pedagógicos, as cantinas e os serviços desportivos foram encerrados e vão ficar isolados, para higienização. Segundo reitor, as residências universitárias continuam abertas, mas as ordens são de "alerta" no sentido de perceber a evolução da situação. No entanto em Guimarães, no campus de Azurém, tudo vai estar em funcionamento, sendo que segundo o reitor «não há razão para fechar outros espaços da universidade». O "teletrabalho" pode ser uma solução para assegurar o funcionamento de alguns serviços e os alunos em mobilidade, na entrada em Portugal, vão ficar sujeitosum período de quarentena. Os alunos que estão em Itália já foram contactados no sentido de perceber a vontade destas quanto ao regresso ou permanência naquele território. Conferências e seminários, assim como outro tipos de ajuntamentos académicos (ver aqui), são reduzidas ao mínimo. No sábado foi confirmado Covid-19 a um aluno de História da UMinho, tendo a universidade decidido, de imediato, encerrar o edifício do Instituto de Ciências Sociais. «As medidas vão sendo tomadas segundo a avaliação que fazemos a todo o momento. É um contexto dinâmico, de acompanhamento continuado», disse ainda o reitor. A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou cerca de 3600 mortos entre mais de 105 mil pessoas infetadas numa centena de países e territórios.  
Autor: Nuno Cerqueira