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Câmara compensa TUB pela perda de receitas com atribuição de mais de um milhão de euros

Câmara compensa TUB pela perda de receitas com atribuição de mais de um milhão de euros
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Publicado em 06 de março de 2021, às 21:30

A proposta será analisada na segunda-feira, em reunião do executivo municipal.

O Município de Braga vai celebrar uma adenda ao contrato programa formalizado com os TUB – Transportes Urbanos de Braga, com o objetivo de «compensar a empresa municipal das perdas de receitas decorrentes dos efeitos da pandemia e das medidas impostas pela autarquia de apoio económico aos seus utilizadores». A referida proposta, que será analisada amanhã, em sede de reunião de Executivo Municipal, e prevê o pagamento de 1.158.858,58 euros. Em comunicado, o município de Braga lembra que «desde a primeira hora», em conjunto com os TUB, foi implementado «um conjunto de medidas para travar a propagação do vírus, assim como medidas de apoio aos seus utilizadores». «A empresa municipal não cobrou os passes mensais de março a maio de 2020, posteriormente reduziu os tarifários em 50% para desempregados ou em situação de lay-off, ajustarou a sua oferta de forma a garantir a segurança de utilizadores e trabalhadores e permitiu a manutenção do serviço público de passageiros em níveis que garantiram as necessidades de mobilidade nos sucessivos Estados de Emergência», acrescenta. A autarquia lembra que «mesmo com a limitação à venda e validação dos títulos de transporte, os TUB continuaram a assegurar os serviços à população e garantiram a mobilidade dos trabalhadores do Hospital, dos Centros de Saúde e das empresas que mantiveram a sua actividade». Medidas que «representaram um custo extraordinário para a empresa municipal» mas que «ajudaram muitas famílias bracarenses a aliviar os efeitos da pandemia». Dados fornecidos pelo município dão nota que, em março do ano transato, a receita da venda de títulos não faturada cifrou-se nos 197.055,46 euros; em abril nos 465.398,65 euros; e 496.404,47 euros em maio. «Dessa forma, seguindo as orientações da autarquia bracarense, a empresa não obteve qualquer receita, continuando a incorrer em custos fixos e extraordinários com um impacto fortíssimo, na medida em que as vendas foram redizídas a zero», explica.
Autor: Redação/Lusa