“Este já não é um evento local, é um dos maiores eventos culturais do país. São 150 atividades de programação cultural, são muitas atividades dirigidas para todo o público, familiar e não só. E, nesse sentido, há muitos visitantes de outros pontos do país e até de fora do país, que aqui se deslocam expressamente para participar na Noite branca”, afirma Ricardo Rio, em declarações à agência Lusa.
Ao longo dos três dias, o público pode usufruir de 150 iniciativas, nomeadamente de várias instalações, de performances, de arte pública e contemporânea, de exposições, de programação infanto-juvenil e de concertos, divididos por cinco palcos, pelos museus, pelas salas de espetáculo e pelo espaço público da cidade. O evento inclui ainda "mercados de rua e atividades nos museus, as galerias de arte de espaços culturais da cidade, numa jornada contínua de visitas, oficinas, exposições e espetáculos repletos de história, museologia e património".
A Noite Branca arranca na sexta-feira, com as atuações de Áurea, Fernando Daniel e DJ Wilson Honrado no Palco Praça, Orquestra Folk Sondeseu, com Daniel Pereira Cristo, e Ivandro no Palco Avenida e os Meninos do Rio no Palco Rossio. No sábado, a programação continuacom concertos de Richie Campbell e Virgul no Palco Praça, Nenny e Syro no Palco Avenida eBenjamin, Kimi Djabaté e Michael Lauren Trio no Palco Rossio.Para o último dia estão agendados os concertos de Sofia Escobar e da Orquestra Filarmónica de Braga no Palco Avenida e do Trio Pagú no Palco Praça.
A autarquia frisa ainda que a “arte pública assume um lugar de relevo na programação da Noite Branca 2022, com instalações artísticas que prometem envolver a comunidade em trabalhos de artistas como Cátia Esteves, Alberto Vieira, Acácio de Carvalho ou Zélia Mendonça”. Nesta área, está também integrado oFENDA - Festival de Arte Urbana, “iniciativa que reúne artistas locais e internacionais para disseminar a arte urbana na Cidade e cujas obras serão inauguradas na Noite Branca de Braga”.
Ricardo Rio sublinha que, de ano para ano, fora os dois de pandemia, a iniciativa com uma década de existência“tem registado um crescimento em termos da diversidade da programação e de dinâmicas que lhes estão associadas”, o que “tem gerado uma maior visibilidade e uma maior atratividade”. O investimento da autarquia para a edição deste ano foi "dequase um milhão de euros".“Isso leva-nos a acreditar que vamos ultrapassar o número de participantes da última edição, o que quererá dizer, que, quer na noite de 2, quer na noite de 3 de setembro, poderemos ter quase meio milhão de pessoas aqui na cidade de Braga. Cerca de um milhão de pessoas nos dois dias”, frisa. Para além do "importante benefício" que traz à atividade cultural da cidade, o edil destaca ainda o retorno económico e financeiro do evento. “São dias em que temos a hotelaria completamente lotada, em que é difícil encontrar uma mesa num restaurante, em que há muito consumo durante todo o fim de semana, em todo o comércio local, e há associado a isso também uma dimensão de visibilidade, que depois gera benefícios no futuro, até do ponto de vista da visitação turística”, termina.Autor: Redação/Lusa