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Banco Alimentar impossibilitado de recolher alimentos devido a problema numa parede do armazém

Banco Alimentar impossibilitado de recolher alimentos devido a problema numa parede do armazém
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Publicado em 28 de novembro de 2021, às 19:50

O armazém do Banco Alimentar Contra a Fome de Braga não está em condições para acolher voluntários nas campanhas de grande dimensão.

O Banco Alimentar Contra a Fome de Braga viu-se este fim de semana impossibilitado de realizar a habitual campanha de recolha de bens alimentares "em saco", nos supermercados do distrito, devido a um problema estrutural numa parede exterior no seu armazém situado em Semelhe, sendo impossível ali realizar todo o trabalho de recolha e separação dos alimentos a serem doados aos mais carenciados. Numa altura em que decorre, em todo o país, a campanha de angariação de bens depois de dois anos de paragem devido à pandemia de covid-19, a responsável pelo Banco Alimentar de Braga não esconde o desalento e tristeza sentidos por não poder levar a cabo esta ação tão importante para ajudar quem mais precisa, sobretudo numa altura em que a pobreza aumenta e não há mãos a medir para tantos pedidos de ajuda. Ao DM, Pilar Barbosa explicou que este impedimento faz com que cerca de 150 toneladas de alimentos não sejam doados, já que este é o número médio de cada uma das duas campanhas anuais, em novembro e maio. Segundo adiantou, o caso já se arrasta há um ano. Foi em novembro de 2020 que uma derrocada num terreno privado contíguo ao armazém do BACF, em Semelhe, fez desmoronar uma das paredes, provocando, a par dos danos infraestruturais, a perda de bens que ficaram destruídos, de algumas boxes e de uma arca frigorífica onde eram guardados os alimentos frescos. Uma vez que durante este fim de semana os voluntários não estiveram nos supermercados de Braga, decorreram apenas as campanhas Online (https://alimentestaideia.pt/) e Vale, nas caixas das superfícies comerciais. Estas ações decorrem até 5 de dezembro, pelo que os interessados poderão ajudar por estes meios. [Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]
Autor: Rita Cunha