Mais consultas de Medicina Geral e Familiar, de saúde infantil, de saúde materna, de planeamento familiar, de vigilância de diabéticos, de vigilância de doentes hipertensos e de consultas médicos no domicílio dos doentes.
E menos tempo de espera para os doentes, que cada vez encontram resposta para as suas solicitações no Tempo Máximo de Resposta Garantido (TMRG) pelo Ministério da Saúde.
É a realidade traçada num relatório da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte sobre o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Braga, para o período 2013 a 2016. O documento faz saber que nos últimos quatro anos apenas as consultas de enfermagem no domicílio registaram uma descida de quase dois por cento.
Os números avançados pela ARS Norte fazem saber que o ACES Braga prestou, em 2016, 533 mil 542 consultas totais, o que representa um aumento de 10 pontos percentuais face às 484 mil 662 consultas totais prestadas em 2013.
O crescimento tem sido consistente, com o número de consultas totais a crescer todos os anos: 495 mil 307 em 2014 e 520 mil 048 em 2015. Um dos maiores crescimentos foi nas consultas médicas na casa dos doentes, que aumentaram de 4797, em 2013, para 5856, em 2016, o que traduz um crescimento de 22 por cento.
Em 2016, o ACES Braga prestou 420 mil 630 consultas de Medicina Geral e Familiar, o que equivale a mais 31 mil e 38 que as 389 mil 592 que foram confirmadas pela Administração Regional de Saúde para o ano de 2013.
No ano de 2014 foram prestadas 396 mil 298 (mais 1,7 por cento que no ano anterior) e em 2015 as consultas de Medicina Geral e Familiar voltaram a subir para 408 mil 534.
As consultas de saúde infantil acumulam um aumento de 19,56 por cento entre 2013 e 2016. No ano passado foram prestadas 72 mil 979, que é o volume mais elevado dos últimos quatro anos, que ficam marcados por uma trajetória de subida constante.
Também as consultas de saúde materna estão a crescer todos os anos. Passaram de 10 mil 518, em 2013, para 13 mil 874, em 2016. O aumento acumulado nos quatro anos é de praticamente 32 por cento.
Evolução semelhante registou a consulta de vigilância de diabéticos, que cresceu 11,5 por cento, tendo passado de 30 mil 535 para 34 mil e 37, entre 2013 e 2016. As consultas de vigilância de hipertensos cresceram ligeiramente acima de 13 por cento, tendo passado de 70 mil 584, em 2013, para 80 mil 262, em 2016.
Pormenores
O relatório da Administração Regional de Saúde refere que, no ACES Braga, os utentes que solicitam consulta para doença aguda são todos atendidos no próprio dia.
ACES reduziu as consultas por doença não aguda que ultrapassam o tempo de 10 dias recomendado pelo Ministério e aumentou atendimento no próprio dia a doentes não agudos.
Quase 60% das consultas pedidas para o domicílio dos doentes são feitas no próprio dia e quase 90% dos medicamentos de doentes crónicos é prescrito no dia do pedido.
Autor: Joaquim Martins Fernandes