Um total de 250 árvores autóctones foram plantadas esta manhã na zona da Falperra - concretamente nas imediações do edifício do Projecto Homem -, no sentido de compensar a pegada carbónica deixada pela Rampa Internacional da Falperra, que todos os anos se realiza naquele local.
Esta foi uma iniciativa conjunta do município de Braga e o CAM - Clube Automóvel do Minho e que vem no seguimento de uma outra plantação, ocorrida no ano passado, também de 250 árvores. O objetivo é repetir esta ação anualmente, já que um estudo aprofundado do CAM, elaborado há dois anos, aponta para a emissão de cerca de 189 toneladas de CO₂ durante este evento desportivo. Nesse sentido, as árvores autóctones plantadas foram selecionadas pela sua elevada capacidade de sequestro de carbono.
À margem da plantação, o vice-presidente da Câmara Municipal de Braga destacou o compromisso assumido que pressupõe a implementação de práticas preventivas e corretivas «numa lógica de corresponsabilização entre o setor desportivo, o território e a comunidade bracarense».
«Braga está comprometida com uma transição ambiental justa e responsável. Esta parceria com o CAM demonstra que é possível conciliar a tradição desportiva com o desenvolvimento económico e a proteção ambiental. Queremos que Braga continue a liderar pelo exemplo e ações como esta mostram que, quando entidades públicas e privadas se unem, conseguimos resultados concretos e alinhados com as metas climáticas europeias», salientou Altino Bessa.
O presidente do CAM, Rogério Peixoto, também deu nota deste compromisso para com a sociedade no âmbito da sustentabilidade ambiental. «A intenção é mitigar todo o carbono que foi produzido durante este ano e compensar isso com a plantação de 250 árvores, que foi aquilo que o estudo deu e que vamos tentar replicar todos os anos», disse, sublinhando que «esta compensação da pegada que é fundamental nos dias que correm». «Acho que todos devemos cumprir isso, devemos estar de acordo com essas normas, porque só assim é possível fazer desporto motorizado de acordo com as normas atuais», acrescentou.