twitter

Colégio D. Diogo de Sousa celebrou mérito dos seus dois melhores finalistas

Colégio D. Diogo de Sousa celebrou mérito dos seus dois melhores finalistas
Fotografia DM

Rita Cunha

Jornalista

Publicado em 05 de dezembro de 2025, às 16:53

Maria João Nicolau e Gabriel Rodrigues terminaram o 12.º ano com a média de 19.8 valores

O Colégio D. Diogo de Sousa premiou hoje os dois alunos que terminaram o 12.º ano com melhor média no ano letivo passado. Maria João Nicolau e Gabriel Rodrigues, ambos com a média de 19.8 valores, receberam, cada um, um cheque de mil euros, oferecido pelos Hotéis do Bom Jesus e a empresa SROC, que deram nota, em primeira mão, que no próximo ano os premiados passarão a ser três.


Abrilhantada pela atuação de alunas de ballet, a entrega do Prémio Dom Diogo contou com “casa cheia”. Professores, atuais e antigos alunos, funcionários e familiares dos alunos distinguidos fizeram questão de assistir à cerimónia. Na ocasião, o diretor do Colégio D. Diogo de Sousa, Nuno Cunha, enalteceu todo o empenho dos jovens alunos. 

«Hoje celebramos o Dia de São Geraldo de Braga, padroeiro da nossa cidade, famoso arcebispo da Diocese, que viveu nos séculos XI e XII. Hoje celebramos também o esforço, a dedicação e a determinação daqueles que, através do seu trabalho e do seu exemplo, se distinguiram de forma excecional. (...)Neste momento especial reunimo-nos para homenagear quem elevou a fasquia, quem inspirou pela sua trajetória e quem demonstrou que a excelência é possível quando se alinha disciplina, empenho e paixão para aquilo que se faz. Esta é, simultaneamente, uma celebração do mérito e um estímulo para que todos continuem a acreditar no poder da dedicação e do conhecimento», vincou.

Maria João Nicolau agradeceu o prémio e lembrou que «a perfeição não existe». «Não cheguei aqui por ser perfeita e a perfeição não é requisito», disse. Lembrou ainda que «há dias em que tudo parece demais e o trabalho não acaba, a pressão pesa, e é precisamente nesses dias que é fácil pensar que a escola tem de ser o centro de tudo, mas não é e não pode ser. O que eu aprendi ao longo destes anos é que a escola faz parte da vida, mas não é a vida. Vocês não são máquinas de estudar. São pessoas com hobbies’, com dias bons, com dias péssimos. Com humor, com sonhos, com histórias, com falhas», disse.

Gabriel Rodrigues, por seu turno, vincou que «quem trabalha para ter só  boas notas não consegue ter boas notas porque estas são, em si, uma coisa um pouco vazia». «As notas têm de ter algum significado. Ninguém consegue o sucesso só pelo sucesso. O sucesso é pelas pequenas coisas que vamos fazendo no caminho e pelos objetivos finais que temos», salientou o jovem que, entretanto, enveredou pelo curso de Gestão.