A Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho (UAUM) já habita no renovado e premiado Convento de São Francisco, em Real, Braga, melhorando as condições de trabalho e potenciando os projetos de investigação, conservação e promoção da arqueologia e da cultura na região e no país. O momento foi assinalado esta tarde com pompa e circunstância, com a presença dos mais altos responsáveis da estrutura, mais concretamente, o reitor da Universidade do Minho e a o presidente da Câmara Municipal de Braga. Os dirigentes pediram aos bracarenses que não fiquem pela porta e entrem para conhecer aquele espaço com história.
Para além de Rui Vieira de Castro e de João Rodrigues, a cerimónia de instalação na nova casa contou ainda com a presença da diretora da UAUM, Maria do Carmo Ribeiro; a vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Braga, Catarina Miranda; vários vice-reirores da UMinho, funcionários e arqueólogos.
As boas-vindas foram dadas precisamente pelo anfitrião, o reitor da UMinho, que se mostrou «muito contente» por se ter chegado a esta fase que é simultaneamente um ponto de chegada e um ponto de partida para outros projetos importantes.
«Eu tive ocasião de recordar que a UAUM tem nos seus antecedentes aquilo que foi o movimento de salvação da Bracara Augusta, em que a Universidade teve um papel absolutamente central. Portanto, eu diria que face a este histórico, seria quase inexplicável que a Universidade não se pudesse envolver na reabilitação de um edifício com estas características. E, sobretudo a partir do momento em que se estabeleceu uma parceria sólida com a Câmara de Braga e se equacionava à possibilidade de, diria eu, finalmente, ao fim de quase 50 anos, a Unidade de Arqueologia da UMinho ficar instalada numas condições à altura daquilo que é o seu património científico, pedagógico, de projetos próprio», congratulou-se Rui Vieira de Castro.
O reitor frisou que a UMinho tem um compromisso «estatutário» com aquilo que são formas de preservar e de disponibilizar bens culturais, não só à comunidade académica, mas à comunidade em geral. «Essas foram as razões principais que levaram a esse envolvimento.
De referir que, no futuro, o convento vai acolher também o polo arqueológico da CIM do Cávado.