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Unidade de Arqueologia da UMinho ganha condições únicas no convento de S. Francisco

Unidade de Arqueologia da UMinho ganha condições únicas no convento de S. Francisco
Fotografia Francisco de Assis

Francisco de Assis

Jornalista

Publicado em 24 de novembro de 2025, às 21:05

Reitor A mudança aconteceu esta tarde, com a presença do reitor da UMinho e do presidente da Câmara de Braga

A Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho (UAUM) já habita no renovado e premiado Convento de São Francisco, em Real, Braga, melhorando as condições de trabalho e potenciando os projetos de investigação, conservação e promoção da arqueologia e da cultura na região e no país. O momento foi assinalado esta tarde com pompa e circunstância, com a presença dos mais altos responsáveis da estrutura, mais concretamente, o reitor da Universidade do Minho e a o presidente da Câmara Municipal de Braga. Os dirigentes pediram aos bracarenses que não fiquem pela porta e entrem para conhecer aquele espaço com história.
Para além de Rui Vieira de Castro e de João Rodrigues, a cerimónia de instalação na nova casa contou ainda com a presença da diretora da UAUM, Maria do Carmo Ribeiro; a vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Braga, Catarina Miranda; vários vice-reirores da UMinho, funcionários e arqueólogos.
As boas-vindas foram dadas precisamente pelo anfitrião, o reitor da UMinho, que se mostrou «muito contente» por se ter chegado a esta fase que é simultaneamente um ponto de chegada e um ponto de partida para outros projetos importantes. 
«Eu tive ocasião de recordar que a UAUM tem nos seus antecedentes aquilo que foi o movimento de salvação da Bracara Augusta, em que a Universidade teve um papel absolutamente central. Portanto, eu diria que face a este histórico, seria quase inexplicável que a Universidade não se pudesse envolver na reabilitação de um edifício com estas características. E, sobretudo a partir do momento em que se estabeleceu uma parceria sólida com a Câmara de Braga e se equacionava à possibilidade de, diria eu, finalmente, ao fim de quase 50 anos, a Unidade de Arqueologia da UMinho ficar instalada numas condições à altura daquilo que é o seu património científico, pedagógico, de projetos próprio», congratulou-se Rui Vieira de Castro. 
O reitor frisou que a UMinho tem um compromisso «estatutário» com aquilo que são formas de preservar e de disponibilizar bens culturais, não só à comunidade académica, mas à comunidade em geral. «Essas foram as razões principais que levaram a esse envolvimento.

De referir que, no futuro, o convento vai acolher também o polo arqueológico da CIM do Cávado.