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A Garota Não, Yerai Cortés, Luca Argel e Nina Laisné no Theatro Circo em 2026

A Garota Não, Yerai Cortés, Luca Argel e Nina Laisné no Theatro Circo em 2026
Fotografia DR

Redação/Lusa

Publicado em 04 de novembro de 2025, às 11:25

Programação semestral.

A Garota Não, Yerai Cortés e Luca Argel estão entre os artistas que atuam entre janeiro e abril no Theatro Circo, cuja programação de 2026 abre com a peça “Catarina e a Beleza de Matar Fascistas”.

A programação do Theatro Circo para os primeiros meses de 2026, inclui “espetáculos únicos” do guitarrista de flamenco Yeari Cortés, da cantora A Garota Não e do músico Luca Argel, bem como o regresso da artista multidisciplinar Nina Laisné.

Destaque também para peças de Cristina Carvalhal, “O Nariz de Cleópatra, pois claro!”, e Sara Inês Gigante, “Popular”, um espetáculo do bailarino Lander Patrick, “WonderLandi”, e atuações das cantoras Diamanda Gálas e Dora Morelenbaum, dos Tortoise, do fadista Ricardo Ribeiro e da soprano Elisabete Matos.

Embora algumas das principais apostas do Theatro Circo para o arranque do novo ano sejam de música, 2026 começa com Artes Performativas, com a peça de Teatro Rodrigues “Catarina e a Beleza de Matar Fascistas”, que terá apresentações nos dias 06 e 07 de janeiro, já com lotação esgotada.

Ainda nas artes de palco, em 13 de fevereiro, Cristina Carvalhal apresenta a comédia “O Nariz de Cleópatra, pois claro!”, uma coprodução entre as Causas Comuns e o Teatro Nacional D. Maria II, a partir do texto dramatúrgico “O Nariz de Cleópatra”, de Augusto Abelaira.

Também em fevereiro, no dia 27, Lander Patrick, da dupla Jonas&Lander, apresenta “WonderLandi”, “uma criação coreográfica centrada no poder agregador da música e suas utilizações por parte dos poderes políticos e instituições”.

Exatamente um mês depois, em 27 de março, Sara Inês Gigante leva a palco “Popular”, apresentado como “um espetáculo-desafio, que parte da autoficção de que a criadora e intérprete pretende ser uma artista popular, desafiando os padrões do panorama cultural e do universo popular”.

Em 17 de abril, Roxana Ionesco apresenta “Capra – or how to say hello to fiar”, espetáculo criado a partir de uma tradição ancestral pagã da memória coletiva romena e moldava — a cabra do Ano Novo —, e no dia 24 de abril Nina Laisné leva ao Theatro Circo “Como una baguala oscura”, espetáculo que cruza dança e música, “numa celebração da pianista e compositora argentina Hilda Herrera, uma figura seminal do folclore do seu país”.

Já no domínio da Música, em 24 de janeiro, Noiserv apresenta o novo álbum, “7305”, e em 31 do mesmo mês, o músico serge fritz mostra o resultado de uma residência artística que realizou no Theatro Circo.

Em fevereiro atuam Diamanda Galás, no dia 14, Ricardo Ribeiro, que vai apresentar o novo álbum, no dia 21, e Luca Argel, que mostra ao vivo, no dia 28, o novo disco, “O Homem Triste”, e terá como convidado Moreno Veloso, que produziu o álbum.

Em março, decorre o Ciclo de Música de Câmara da Universidade do Minho, nos dias 03, 10, 17, 24 e 31, o guitarrista de flamenco Yerai Cortés apresenta o projeto “Guitarra Coral”, no dia 21, e Dora Morelenbaum (Bala Desejo) mostra ao vivo o seu primeiro álbum a solo, “Pique”, no dia 28.

No âmbito da apresentação do Yerai Cortés, é exibido no dia 17 de março o documentário “La guitarra flamenca de Yerai Cortés”, do músico e realizador Antón Álvarez, conhecido como C. Tangana.

O Theatro Circo celebra 111 anos em abril e, na semana de aniversário, serão apresentados três espetáculos: de Elisabete Matos, dos Tortoise e de A Garota Não.

O primeiro está marcado para 18 de abril e inclui, além de Elisabete Matos, o pianista Maciej Pikulski e o encenador Pedro Ribeiro, “que colaboram aqui num programa que propõe refletir sobre o imaginário da canção através de obras que atravessam mais de um século de criação musical, entre o romantismo e o século XX”.

Em 19 de abril, os “pioneiros do género post-rock de Chicago” Tortoise apresentam “Touch”, e em 21 de abril, noite de aniversário do Theatro Circo, A Garota Não apresenta o espetáculo “A Vulgar Mulher Extraordinária”, que se estreia em Lisboa, no Centro Cultural de Belém, em março.

Entre janeiro e abril acontece também mais uma edição do ciclo Contraponto, dedicado à composição dos séculos XX e XXI.

No âmbito do ciclo, em 10 de janeiro, a Orquestra do Norte toca obras de Stravinsky, Edgard Varèse e Luís Tinoco, em 07 de março o ars ad hoc e a soprano Ana Caseiro fazem “uma nova leitura" de "Pierrot Lunaire, op. 21", de Arnold Schoenberg, e, em 11 de abril, a violinista e diretora artística Rakhi Singh junta-se à Sinfonietta de Braga para interpretarem “Canticles of the Sky”, de John Luther Adams e o Quarteto de Cordas n.º 2 “Quasi una fantasia”, de Henryk Górecki.

A programação dedicada ao público mais novo arranca logo em janeiro, nos dias 23 e 24, com o espetáculo "E as flores?” da pianista Joana Gama.

Em fevereiro, são apresentados “ORU KAMI”, uma “experiência musical” das GariBambi, e “O Paraíso São os Outros”, uma peça de Nídia Roque (Teatro da Cidade), com texto de Valter Hugo Mãe.

Em março, estreia-se a peça “Lenda de Miragaya…um teatro de fingir”, da Confederação – coletivo de investigação teatral, e em abril há a sessão de leitura de contos “Histórias de Sonho”, pela atriz Sofia Vieira.

A programação do Theatro Circo para os primeiros quatro meses de 2026, que pode ser consultada no 'site' oficial da instituição, inclui também conversas, debates e oficinas.