A Câmara Municipal de Braga inaugurou, hoje, a requalificação do Museu da Imagem, uma intervenção que representou um investimento superior a 500 mil euros.
A empreitada teve como objetivo modernizar as infraestruturas do edifício e dotar o espaço de melhores condições de acolhimento ao público, marcando o início de uma nova etapa na valorização deste equipamento cultural.
O presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, presente na cerimónia, destacou a importância da intervenção, sublinhando que a mesma «demonstra aquilo que qualquer gestor de equipamentos públicos tem de fazer».
«Há um determinado momento em que os equipamentos se degradam, deixam de cumprir com a sua função e a nossa primeira obrigação é, obviamente, reabilitá-los», afirmou Ricardo Rio, num dos seus últimos dias de mandato.
O edil reconheceu, contudo, que o processo foi moroso: «Nem sempre é fácil concretizar projetos desta natureza. Houve revisões, reduções de custos, dificuldades durante a pandemia, mas a verdade é que ele cá está: o edifício está reabilitado.»
O diretor do Departamento de Cultura e Turismo do Município de Braga, Porfírio Correia, descreveu o Museu da Imagem como um «museu de referência nacional na área da fotografia», e adiantou que, após a conclusão das obras, avança-se agora para o projeto museográfico.
«Concluímos o processo de requalificação e iremos iniciar muito em breve a segunda fase, o projeto museográfico e instalação», explicou.
O espaço, segundo o diretor, vai acolher duas importantes coleções, a Coleção Pelicano e a Coleção Photographia Alliança. Porfírio Correia adiantou que o município pretende credenciar o Museu da Imagem na Rede Portuguesa de Museus e na Rede Portuguesa de Arte Contemporânea, reforçando a sua projeção nacional e internacional.
«Queremos criar um acervo de comunidade, construído de forma colaborativa com os cidadãos, afirmando uma prática museológica participativa e inclusiva», referiu.
A autarquia pretende ainda integrar o Museu da Imagem na rede museológica municipal, promovendo sinergias com outros espaços como o Palácio dos Biscainhos, o Museu Pio XII e a Universidade do Minho, de forma a criar roteiros culturais e turísticos conjuntos.
