O candidato do Chega à presidência da Câmara de Braga nas autárquicas de domingo, Filipe Aguiar, eleito vereador, classificou de “estrondosamente positivo” o resultado do partido, apesar de pessoalmente admitir que queria mais.
“O resultado é estrondosamente positivo, mas, pessoalmente, queria mais. Temos de assumir os resultados que os bracarenses quiseram e vamos continuar a lutar por Braga e pelos bracarenses”, afirmou Filipe Aguiar, em declarações à agência Lusa, numa reação aos resultados eleitorais.
Segundo o candidato, o Chega em Braga teve nestas eleições autárquicas “duas vezes mais votos” do que há quatro anos, uma “subida exponencial” que se reflete no crescimento em número de representantes nas assembleias de freguesia, nas quais o partido, que não tinha nenhum eleito, obteve 18 mandatos, segundo Filipe Aguiar.
A coligação Juntos por Braga (PSD/CDS-PP/PPM), liderada por João Rodrigues, ganhou as autárquicas de domingo para a Câmara de Braga com 26.378 votos, apenas mais 276 do que os obtidos pela Coligação Somos Braga (PS/PAN), encabeçada por António Braga.
Ambas as coligações elegeram três vereadores, o mesmo número de vereadores conseguido pelo movimento independente Amar e Servir Braga, liderado por Ricardo Silva, que nos últimos 12 anos foi presidente da Junta de Freguesia de São Victor, a maior do concelho de Braga.
O executivo de 11 vereadores fica completo com a eleição de Rui Rocha, pela Iniciativa Liberal (IL), e de Filipe Aguiar, pelo Chega.
O candidato do Chega adianta que vai assumir o cargo de vereador para “trabalhar em prol da cidade e dos bracarenses”, abrindo a porta a entendimentos para a formação de um executivo com maioria.
“Estamos recetivos a conversar com os vencedores, mas sem nunca abandonarmos o nosso ADN, as nossas convicções. Mas estamos recetivos a discutir, a conversar, sempre com o objetivo de conseguirmos o melhor para Braga e para os bracarenses”, salientou Filipe Aguiar.