Rui Rocha, candidato da Iniciativa Liberal, vê com bons olhos a descida de impostos, desde que feita com equilíbrio. «Temos um programa de descida de impostos – IMI, derrama, margem do IRS», disse na terça-feira, no debate promovido pelo Diário do Minho e a DMTV, prevendo «chegar ao fim do mandato com a descida possível nas diversas áreas».
Os parques empresariais foram outro tema abordado. Aqui, salientou novamente medidas como a diminuição da derrama municipal e a resolução de questões relacionadas com a burocratização e licenciamento da atividade económica no sentido de fomentar a atividade empresarial.Defendeu que «muitos» dos parques empresariais do município «carecem de recuperação». «Temos aí uma visão de parceria entre os empresários e o próprio município, e parece-me evidente também que Braga, com as novas centralidades, nomeadamente com a estação de TGV e com os nós rodoviários que se perspetivam, tem uma oportunidade enorme para criar uma zona oeste de grande dinâmica industrial mas também económica, que não se reduz apenas a um parque industrial, que me parece absolutamente necessário naquela zona, mas também com tudo o que é ligado à inovação. Nós propomos a criação de um distrito de inovação precisamente nas imediações da futura estação de TGV», revelou.
Na cultura, Rui Rocha entende ser «fundamental» perceber «o que resulta das festas» que fazem parte do calendário anual da cidade. «Braga é uma cidade alegre e jovem e não entrarei no miserabilismo de dizer que tem festas a mais. O fundamental é que as pessoas venham, que fiquem mais tempo e que voltem mais vezes. Temos uma história e património ricos e o fundamental é dispor de roteiros e soluções que permitam que a fruição seja feita», disse, considerando que o evento Braga Capital Portuguesa da Cultura ‘25 «terá deixado bases que se podem desenvolver no futuro».
Na educação, subscreveu a preocupação dos restantes candidatos quanto à falta de creches e considerou existirem condições «para mais lugares» por via de um entendimento com empresas. Na habitação, «problema gravíssimo no país e com dimensão social muito relevante», defende «soluções concretas», como uma «organização mais expedita dos serviços camarários na matéria».
Quanto ao BRT, considera-o um «mal menor» e «um passo para o metro de superfície».