Hugo Varanda, candidato a presidente da Câmara de Braga pelo Movimento Partido (MPT), também provocou muitos “burburinhos” no Espaço Vita, onde decorreu o debate do Diário do Minho e DMTV. Por um lado, pelas suas intervenções e propostas, mas também pela convicção com que se apresentou para ser o próximo inquilino da Câmara Municipal de Braga.
Perante a pergunta do Diário do Minho se sobre os parques industriais, Hugo Varanda invocou a origem do partido e o seu fundador Gonçalo Ribeiro Teles. «Defendo que Braga precisa de espaços empresariais, mas não em quantidade desordenada, como está a acontecer. Precisa deles com planeamento, com mobilidade que funcione, com energia limpa, com paisagismo cuidado, como sempre nos ensinou o Ribeiro Teles», começou por dizer.
E acrescentou: «o nosso modelo não é do cimento sem alma. É do crescimento sustentável, que gera riqueza sem destruir território. Mais do que novos parques sem critério, Braga precisa de parques verdes empresariais, com ligação à ferrovia, com corredores de transporte público, com zonas de descanso e árvores, com edifícios energeticamente eficientes e preparados para as novas indústrias do conhecimento. Porque, a economia só se dá bem se for ambientalmente responsável e socialmente justa».
Porventura o menos crítico da gestão da coligação Juntos por Braga, o candidato do MPT entende que o BRT é para avançar.
Considera que o atraso no BRT deve-se ao governo, com os atrasos no PRR, e às autarquias que agora se vêm confrontados com o processo em cima das eleições. Hugo Varanda também é favorável ao metro de superfície Braga, Guimarães e Barcelos, sem esquecer a ferrovia.
No que toca ainda à mobilidade, o candidato do MPT defende a duplicação da frota dos Transportes Urbanos de Braga (TUB). Aliás, defende carreiras diurnas e noturnas, para melhor responder à procura.
Na habitação, entre outras propostas, o Hugo Varanda defende a criação de “bairros agrícolas, onde os moradores possam fazer as suas plantações.
Na educação, o MPT apontou 115 medidas. Criticou os edifícios envelhecidos, com salas muito frias no inverno e muito quentes no verão.
Quanto ao IMI, o MPT propõe IMI 0% até aos 39 anos. «É uma forma justa de fixar jovens apoiar a natalidade e garantir que Braga não perde a sua população ativa para conselhos vizinhos», justificou Hugo Varanda.