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Rede pública de creches e berçários é prioridade na educação para António Braga

Rede pública de creches e berçários é prioridade na educação para António Braga
Fotografia Avelino Lima

Rita Cunha

Jornalista

Publicado em 09 de outubro de 2025, às 11:27

Debate Diário do Minho/DMTV.

Não obstante considerar «decisiva» a qualificação das estruturas para a qualidade do ensino, o candidato do “Somos Braga” (PS/PAN), António Braga, define como prioritária, nesta área, a criação de uma rede pública de creches e berçários. «É importante atacar com respostas eficazes e fixar as jovens famílias em Braga. A nossa prioridade é a rede pública com vagas suficientes», disse, explicando que as mesmas serão criadas através de parcerias com instituições que já estão no terreno, como IPSS ou Juntas de Freguesia.


No que concerne a habitação, António Braga prevê, numa primeira fase, a criação de uma rede pública ao arrendamento acessível para 500 habitações. Para tal, recorrerá à construção modular, que «permite um ganho de tempo extraordinário e uma baixa de custo».
Na mobilidade, defende a criação da segunda circular, «independentemente de ser competência do Governo». «Vamos construí-la nem que tenhamos de recorrer à parceria público-privada porque esta circular é decisiva para desatar os nós em que a cidade está envolvida», referiu.
Quanto aos meios, voltou a manifestar-se contra a implementação do BRT que, segundo indica, implica «destruir metade da cidade». Como alternativa, vê com bons olhos a instalação de um metro de superfície híbrido. 


A nível económico, o candidato entende que, para que Braga seja o principal motor da região, devem existir «estruturas modernas» ao serviço das empresas. E alertou que «há já empresas a sair de Braga» devido à «ausência de planeamento porque o parque industrial está esgotado».
No âmbito das empresas municipais, defende a sua reestruturação. Concretamente os transportes urbanos devem «ser competentes» para serem opção. Quanto à Agere, é a favor da «internalização do serviço», o que implica a sua «remunicipalização». «Já fizemos as contas. Avaliamos a água como um bem estratégico para as famílias e empresas», vincou.


Quando questionado sobre a SGEB, o candidato do “Somos Braga” (PS/PAN) considerou que a decisão política tomada no tempo de Mesquita Machado teve, na altura, «razão de ser» porque «não fora assim e os equipamentos não estavam disponíveis para a população».
Na área cultural, vincou que «festas e festinhas são entretenimento» e não cultura, que a Noite Branca deve voltar a ter a duração de um dia e que as celebrações do S. João e Páscoa devem «estimular o sentimento de pertença».