João Rodrigues, candidato da coligação “Juntos por Braga”, que integra PSD, CDS-PP e PPM, foi naturalmente, o mais “atacado” no debate promovido pelo Diário do Minho e pela DMTV. Afinal, esteve na governação durante vários mandatos.
O candidato assume o legado destes 12 anos de mandato, onde admite falhas, até pelas «dores de crescimento», e promete fazer mais e melhor como presidente da Câmara de Braga. Logo na primeira questão, à pergunta, «o que falhou?» A esmagadora maioria dos candidatos só viu algo de negativo, dizendo até que seria mais fácil perguntar «Onde é que acertaram».
Ora, para João Rodrigues, a cidade cresceu muito nos últimos anos, o que trouxe «dores de crescimento», em áreas fundamentais como a «mobilidade e habitação». Aliás, estes foram os últimos temas abordados no debate. A propósito da habitação, João Rodrigues apontou os 1100 hectares para construção, que pode minimizar a falta de habitações.
O tema dos parques industriais também trouxe divergências. Todos reconhecem que é preciso fazer mais. O candidato da coligação lembrou que o novo Plano Diretor Municipal, que «estará em vigor muito em breve», prevê um aumento de 45% das áreas para atividades económicas, ou seja mais 45% de espaço disponível.
No tema do mobilidade, João Rodrigues questionou a proposta do candidato da coligação “Somos Braga”, que defendeu a construção da variante do Cávado, nem que seja preciso recorrer a uma PPP.
Na questão sobre as empresas municipais, a palavra «estranha» usada pelo candidato do Livre para caracterizar a gestão da Agere, deu oportunidade a João Rodrigues para exibir a evolução positiva da empresa. A Agere como «única empresa pública ou privada em Portugal que não aumentou a tarifa da água nem um cêntimo nos últimos 12 anos»; ou a TUB, que era uma «empresa deficitária», com sete milhões de euros de dívidas, e que agora dá lucro «há sete anos consecutivos»; que em 2013 vendia 20 mil passes e passou a vender mais de 55 mil, e que em «resultados positivos há 11 anos consecutivos, e 60% da frota limpa».
No tema das festas, O candidato da coligação PSD/CDS/MPT defendeu a continuidade das festas, que, além de serem uma aposta na cultura, reforçam o «sentido de comunidade» em todo o concelho. «Isso nota-se no dia a dia das freguesias», que têm grupos culturais fortes», prometendo apoiar os grupos locais.