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João Rodrigues assume legado da coligação “Juntos por Braga” mas promete fazer melhor

João Rodrigues assume legado da coligação  “Juntos por Braga” mas promete fazer melhor
Fotografia Avelino Lima

Francisco de Assis

Jornalista

Publicado em 09 de outubro de 2025, às 11:31

Debate Diário do Minho/DMTV.

João Rodrigues, candidato da coligação “Juntos por Braga”, que integra PSD, CDS-PP e PPM, foi naturalmente, o mais “atacado” no debate promovido pelo Diário do Minho e pela DMTV. Afinal, esteve na governação durante vários mandatos. 

O candidato assume o legado destes 12 anos de mandato, onde admite falhas, até pelas «dores de crescimento», e promete fazer mais e melhor como presidente da Câmara de Braga. Logo na primeira questão, à pergunta, «o que falhou?» A esmagadora maioria dos candidatos só viu algo de negativo, dizendo até que seria mais fácil perguntar «Onde é que acertaram».


Ora, para João Rodrigues, a cidade cresceu muito nos últimos anos, o que trouxe «dores de crescimento», em áreas fundamentais como a «mobilidade e habitação». Aliás, estes foram os últimos temas abordados no debate. A propósito da habitação, João Rodrigues apontou os 1100 hectares para construção, que pode minimizar a falta de habitações.


O tema dos parques industriais também trouxe divergências. Todos reconhecem que é preciso fazer mais. O candidato da coligação lembrou que o novo Plano Diretor Municipal, que «estará em vigor muito em breve», prevê um aumento de 45% das áreas para atividades económicas, ou seja mais 45% de espaço disponível.


No tema do mobilidade, João Rodrigues questionou a proposta do candidato da coligação “Somos Braga”, que defendeu a construção da variante do Cávado, nem que seja preciso recorrer a uma PPP.


Na questão sobre as empresas municipais, a palavra «estranha» usada pelo candidato do Livre para caracterizar a gestão da Agere, deu oportunidade a João Rodrigues para exibir a evolução positiva da empresa. A Agere como «única empresa pública ou privada em Portugal que não aumentou a tarifa da água nem um cêntimo nos últimos 12 anos»; ou a TUB, que era uma «empresa deficitária», com sete milhões de euros de dívidas, e que agora dá lucro «há sete anos consecutivos»; que em 2013 vendia 20 mil passes e passou a vender mais de 55 mil, e que em «resultados positivos há 11 anos consecutivos, e 60% da frota limpa».


No tema das festas, O candidato da coligação PSD/CDS/MPT defendeu a continuidade das festas, que, além de serem uma aposta na cultura, reforçam o «sentido de comunidade» em todo o concelho. «Isso nota-se no dia a dia das freguesias», que têm grupos culturais fortes», prometendo apoiar os grupos locais.