Filipe Aguiar, candidato à Câmara Municipal de Braga pelo Chega, não vê qualquer vantagem no BRT, considerando que não vai retirar «nem um carro do centro da cidade de Braga». Por isso, quando questionado sobre o tema da mobilidade, respondeu que o que deseja é que Braga seja, em primeiro lugar, uma «cidade caminhável, em segurança». Um reparo que tem que ver com a quantidade de buracos nos passeios, causados pelo desgaste da pressão urbana.
Quanto ao tema da habitação, o Filipe Aguiar defendeu a necessidade da criação de uma bolsa de terreno para a construção, em parceria com os privados. O candidato da direita apontou ainda como solução as cooperativas e rendas equilibradas.
O tema “Empresas Municipais”, se são para manter como estão, Filipe Aguiar garantiu que a primeira coisa a fazer é uma «auditoria forense» para saber o estado das contas. Entende que os TUB não podem ser gratuitos para todos e «não estão a prestar um bom serviço» à população. Filipe Aguiar posicionou claramente contra a remunicipalização da Agere, uma vez que seria demasiado «onerosa» para os bracarenses.
Quanto à herança cultural da Braga Capital Portuguesa da Cultura 2025, concorda se poderia estender para 2026, mas não pensa que Braga 25 tenha deixado qualquer marca cultural. Ao que João Rodrigues perguntou se Filipe Aguiar já assistiu a algum espetáculo.
Quando questionado sobre o que falhou na governação Juntos Por Braga, o candidato do Chega foi taxativo: «O que falhou foi a proximidade com os bracarenses. Neste momento, Braga não é caminhável. E foi essa falta de sensibilidade e de proximidade, de perceber os problemas dos bracarenses. E os anos foram passando e, atualmente estamos numa situação de mal-estar, de uma forma generalizada».
Em relação à educação, Filipe Aguiar lamentou a falta de uma carta social atualizada. Defende a necessidade de criar boas infraestruturas para a educação, nomeadamente creches. Até porque, considera que boas infraestruturas incentivam à natalidade de Braga.
Sobre os parques industriais, considera que «estão esgotados e completamente degradados. Braga carece de um parque industrial municipal. Propomos que, além de criar mais parques industriais, queremos criar parques tecnológicos».
O Chega é também favorável à baixa do IMI.