twitter

Candidato da CDU quer estender “Braga25” até 2026 e remunicipalização da Agere

Candidato da CDU quer estender “Braga25” até 2026 e remunicipalização da Agere
Fotografia Avelino Lima

Francisco de Assis

Jornalista

Publicado em 09 de outubro de 2025, às 11:35

Debate Diário do Minho/DMTV.

João Batista, candidato da CDU a presidente da Câmara Municipal de Braga deixou bem claro no debate do Diário do Minho e DMTV, no Auditório Vita, as suas ideias e convicções sobre aquilo que defende para o Município de Braga, depois do dia 12 de outubro. Se for eleito, uma das propostas que vai fazer ao governo e ao Ministério da Cultura é extensão da Braga Capital Portuguesa da Cultura 2025 até 2026, precisamente para prolongar a dinâmica cultural, além da abertura de infra–estruturas que estão encerradas. Outra das propostas, que não é nova, mas que a CDU não abdica é a remunicipalização da Agere.  


A sugestão de prolongar Braga 2025 até ao próximo ano surgiu após a pergunta “o que fica da Braga 25?”. «Eu diria que Braga, capital portuguesa da cultura 2025, deveria acrescentar ali, barra 2026. E porquê? Porque o lema é de portas abertas. Mas, de facto, continuam fechados muitos  edifícios culturais de grande relevo, como a Casa dos Crivos, Museu da Imagem, Cinema São Geraldo ou Media Art Center. Isto são referências culturais de Braga que não chegaram a estar abertas na altura certa, que seria Braga, capital portuguesa da cultura 2025. Então, pomos barra 2026», explicou João Batista. O candidato comunista elogiou ainda o programa “Descentrar”, que leva a cultura às freguesias. É uma referência que devemos replicar nos próximos anos, independentemente do  Executivo. «Achamos que devemos democratizar mais a cultura, apoiar mais o associativismo e os grupos amadores de teatro».


Sobre as empresas municipais, mais concretamente sobre a Agere, João Batista foi claro: «A nossa posição é pública. Queremos, de facto, que seja 100% municipalizada. Achamos que é uma empresa que deve estar sob controle do município, até porque a água é um bem essencial, consagrado na Carta das Unidas».


Quanto ao custo da remunicipalização, João Batista referiu que, tendo em conta que são 7 milhões de euros de lucro por ano, em 10 anos a situação estaria resolvida. Quanto aos TUB, considera que a única  linha «fiável» é a 43, Estação /Universidade do Minho. 


Quanto às festas, o candidato à Câmara de Braga pela CDU considera «importante manter a tradição do São João com a sua característica popular com as barracas», descer a Avenida da Liberdade, como antigamente. Ou seja regressar à  «fórmula original». 
A Braga Romana também é para manter e valorizar. Até porque, foi uma proposta do vereador da CDU, Jorge Matos. E lembrou as várias «camadas de história» de Braga.