A constituição de três arguidos e a apreensão de cerca de 1.500 artigos contrafeitos, entre vestuário e calçado, é o resultado de uma operação desencadeada no distrito de Braga, indicou hoje a GNR.
Em comunicado, a GNR conta que a Unidade de Ação Fiscal (UAF), através do destacamento do Porto, realizou na segunda-feira a operação “Malha”, que culminou na constituição de três arguidos, com idades entre os 38 e os 52 anos, por contrafação, e a apreensão de 1.454 artigos de vestuário e calçado, contrafeitos.
“Esta operação policial teve como objetivo combater e prevenir ilícitos relacionados com contrafação, imitação e uso ilegal de marca, venda ou ocultação de produtos, bem como fraude sobre mercadorias”, explica esta força de segurança.
A investigação, conduzida há cerca de ano e meio pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Braga, “permitiu apurar que um grupo de indivíduos, atuando de forma concertada e continuada, procedia à colocação em circulação de diversos artigos têxteis contrafeitos”.
“A atividade desenvolvida pelos suspeitos incluía o fornecimento das matérias-primas, a produção e/ou transformação dos artigos e a sua posterior distribuição no território nacional e em Espanha”, acrescenta a GNR.
No decurso da operação, a UAF da GNR deu cumprimento a quatro mandados de busca domiciliária e a 17 mandados de busca não domiciliária, em veículos, armazéns e garagens.
Além dos 1.454 artigos de vestuário e calçado contrafeitos, os militares apreenderam 12 caixas com sacos de embalamento, 5.209 etiquetas, 11 sacos com etiquetas e oito rolos de etiquetas, tudo de “marcas conceituadas no mercado”.
Foram também apreendidos uma máquina de confeção de etiquetas, três telemóveis, dois discos de armazenamento de dados e uma viatura.
“Foi igualmente recolhida diversa documentação, bem como recolhida prova digital, tendo em vista a consecução e sustentação de factos que sirvam para a fundamentação do ilícito criminal”, lê-se ainda no comunicado.
A operação contou com a participação de 35 militares da UAF da GNR, bem como com o apoio de uma equipa de perícia digital forense, um binómio cinotécnico do Comando Territorial de Braga e dois binómios cinotécnicos do Comando Territorial de Viseu.