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Rodrigues acusa Braga de «atrasar processo» para que BRT «não obtenha financiamento»

Rodrigues acusa Braga de «atrasar processo» para que BRT «não obtenha financiamento»
Fotografia DR

Redação

Publicado em 03 de outubro de 2025, às 17:57

Candidato da coligação garante que construção do BRT «é uma opção clara por um transporte público de maior qualidade»

O candidato da coligação Juntos Por Braga à Câmara Municipal de Braga, João Rodrigues, acusa o candidato do PS, António Braga, de «atrasar o processo [do BRT] para que este não obtenha o financiamento previsto» e de criar «um ato de ilusionismo» e uma «irresponsabilidade de todo o tamanho».


Em comunicado, enviado após a assinatura do contrato de conceção-construção do BRT, João Rodrigues salienta que a construção do BRT «é uma opção clara por um transporte público de maior qualidade, segurança e fiabilidade». «Esta é uma solução que, a par de várias outras, irá oferecer mais conforto e qualidade de vida aos cidadãos de Braga, melhorando a mobilidade na cidade. É uma solução de futuro que não se esgota em si própria, uma vez que permite a evolução do sistema para outros patamares e opções», realça.


O candidato da coligação vinca ainda que «o BRT foi anunciado em 2023» e que, «desde então até ao presente, todos os partidos com assento na Câmara e na Assembleia Municipal de Braga apoiaram e votaram sempre a seu favor».


«Para que não restem dúvidas, trata-se de um financiamento comunitário, na ordem dos 75 milhões de euros, que implica a execução integral do projeto até junho de 2026. Ou seja, estes 75 milhões de euros só virão para Braga se o projeto estiver concluído nesta data. E para que fique muito claro, não é possível, de modo algum, aplicá-los numa outra solução. São as regras da União Europeia e do contrato que a Câmara Municipal de Braga assinou com o Governo. Dizer o contrário é, pura e simplesmente, mentir. Assim e muito estranhamente, a cerca de uma semana das próximas eleições autárquicas, o entretanto candidato do Partido Socialista anuncia que vai interpor uma providência cautelar no sentido de travar a execução do projeto», referiu, acusando António Braga de «ir contra o seu partido» e «pôr em risco a solução BRT, de uma forma muito simples: atrasar o processo para que este não obtenha o financiamento previsto» de 75 milhões de euros.