A Unidade Local de Saúde (ULS) de Braga suspendeu o processo de renovação do contrato de uma centena de enfermeiros e auxiliares destinados ao plano de contingência de inverno, para permitir uma reavaliação dos custos, foi hoje anunciado.
Em resposta enviada à Lusa, aquela ULS acrescenta que a suspensão se destina ainda à redefinição das necessidades e à preparação de um plano de recrutamento “adequado e sustentável”.
Em causa estão profissionais com contratos celebrados ao abrigo do plano sazonal de verão, com a duração de seis meses e termo certo.
A ULS, em 26 de setembro, enviou ‘emails’ àqueles profissionais pedindo dados pessoais para a “nova situação contratual”, relacionada com o plano de contingência de inverno, aludindo a um contrato a termo, com término em 31 de março, e dando conta do vencimento.
O início do contrato seria, assim, a 01 de outubro.
No entanto, na terça-feira, a ULS enviou nova comunicação aos mesmos profissionais dando sem efeito a proposta apresentada.
Como justificação, disse que, na véspera, foram transmitidas “diretrizes, orientações e os resultados das avaliações realizadas pelo Ministério da Saúde e pela Administração Central dos Sistemas de Saúde, com enfoque nas políticas de gestão de recursos humanos do Serviço Nacional de Saúde”.
Assim, a ULS “terá de reavaliar as necessidades, o número de profissionais a afetar e os correspondentes postos de trabalho a ocupar, nos procedimentos concursais em curso na instituição”.
Na mesma comunicação, a ULS refere que a reavaliação “estará concluída muito brevemente, de forma gradual e progressiva, face às necessidades identificadas”.
Já na resposta à Lusa, a ULS sublinha que apenas questionou aqueles profissionais sobre a “disponibilidade” para, em funções diferentes e mediante novo contrato, continuarem a colaborar com a instituição, “sem qualquer compromisso vinculativo entre as partes”.
Diz ainda que a suspensão do processo se deveu a “motivos estratégicos” da gestão da instituição.