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ULS Braga suspende renovação de contratos para plano de inverno

ULS Braga suspende renovação de contratos para plano de inverno
Fotografia Arquivo DM

Agência Lusa

Agência noticiosa

Publicado em 01 de outubro de 2025, às 21:07

Para reavaliar custos.

A Unidade Local de Saúde (ULS) de Braga suspendeu o processo de renovação do contrato de uma centena de enfermeiros e auxiliares destinados ao plano de contingência de inverno, para permitir uma reavaliação dos custos, foi hoje anunciado.

Em resposta enviada à Lusa, aquela ULS acrescenta que a suspensão se destina ainda à redefinição das necessidades e à preparação de um plano de recrutamento “adequado e sustentável”.

Em causa estão profissionais com contratos celebrados ao abrigo do plano sazonal de verão, com a duração de seis meses e termo certo.

A ULS, em 26 de setembro, enviou ‘emails’ àqueles profissionais pedindo dados pessoais para a “nova situação contratual”, relacionada com o plano de contingência de inverno, aludindo a um contrato a termo, com término em 31 de março, e dando conta do vencimento.

O início do contrato seria, assim, a 01 de outubro.

No entanto, na terça-feira, a ULS enviou nova comunicação aos mesmos profissionais dando sem efeito a proposta apresentada.

Como justificação, disse que, na véspera, foram transmitidas “diretrizes, orientações e os resultados das avaliações realizadas pelo Ministério da Saúde e pela Administração Central dos Sistemas de Saúde, com enfoque nas políticas de gestão de recursos humanos do Serviço Nacional de Saúde”.

Assim, a ULS “terá de reavaliar as necessidades, o número de profissionais a afetar e os correspondentes postos de trabalho a ocupar, nos procedimentos concursais em curso na instituição”.

Na mesma comunicação, a ULS refere que a reavaliação “estará concluída muito brevemente, de forma gradual e progressiva, face às necessidades identificadas”.

Já na resposta à Lusa, a ULS sublinha que apenas questionou aqueles profissionais sobre a “disponibilidade” para, em funções diferentes e mediante novo contrato, continuarem a colaborar com a instituição, “sem qualquer compromisso vinculativo entre as partes”.

Diz ainda que a suspensão do processo se deveu a “motivos estratégicos” da gestão da instituição.