O presidente da Câmara Municipal de Braga apontou que, atualmente, o grande desafio da arqueologia em Braga passa por «não abrandar» e «não desmotivar no percurso já feito, garantindo a colaboração das entidades e o sentido crítico da comunidade».
Ricardo Rio, que falava esta manhã na sessão de abertura do Congresso Internacional de Arqueologia Urbana – Que Futuro?, no Museu D. Diogo de Sousa, sublinhou que «este é o caminho a ser seguido» e deixou a garantia de que «Braga continuará a ser um território em que a arqueologia pode ser uma alavanca para o desenvolvimento e não um ónus a esse mesmo desenvolvimento».
Fazendo uma retrospetiva dos últimos anos, o edil considerou que o município tem realizado um forte investimento na sua valorização, salvaguarda e divulgação. A propósito, recordou projetos emblemáticos como os do Convento de São Francisco e da Ínsula das Carvalheiras, considerando-os marcos fundamentais para a afirmação de Braga como referência nacional e internacional neste setor.
«O património deve ser entendido como um vetor estratégico de identidade, cidadania e desenvolvimento, e Braga tem dado provas de estar na linha da frente deste compromisso», disse, garantindo que a cidade está «fortemente comprometida com a valorização do seu património» seja por razões identitárias e científicas como do ponto de vista da promoção e valorização económica desses ativos».