Desde o início da atual administração e até ao final deste ano, a Braval prevê investir cerca de dez milhões de euros em diverso equipamento e manutenção do já existente, desde viaturas a ecopontos. Segundo Alexandra Roeger, administradora da empresa, trata-se de um «plano de investimentos bastante avultado» tendo em vista a melhoria do sistema e das condições de trabalho «em termos de saúde e segurança».
Segundo o diretor-executivo geral da Braval, Pedro Machado, está em causa a aquisição de quatro camiões de recolha de lixo, dois camiões para vidro e um para papel e embalagens, uma viatura para a lavagem de ecopontos e um camião para a desobstrução e hidroaspiração para lavar ecopontos subterrâneos, sendo que só estes dois últimos custam meio milhão de euros cada. A isto junta-se a aquisição de viaturas para manutenções e lavagem de ecopontos e arranjos de pilhões, num investimento a rondar os 200 mil euros, assim como um sistema de manutenção de equipamentos, de softwares, em cerca de 100 mil euros.
«A sensibilidade da administração é a de que o sistema tem de estar com a qualidade necessária e estamos a investir imenso na questão da manutenção, da limpeza e da recolha. Investimos no ano passado em 400 novos ecopontos: 200 de superfície, 150 subterrâneos e depois recolhemos mais 50 de superfície», referiu, dando nota de que, neste momento, há um total de 1600 ecopontos distribuídos pelos seis municípios da área de abrangência da Braval (Braga, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Amares, Vila Verde e Terras de Bouro).