A Associação Empresarial de Braga (AEB) aprovou um orçamento de 2,2 milhões de euros para promover o desenvolvimento do tecido empresarial da região.
Na sequência da assembleia geral realizada ontem, o presidente da direção, Daniel Vilaça, destacou outros aspetos do plano de atividades da associação para o próximo ano, entre os quais se incluem a criação de dois marketplaces, destinados a apoiar a transformação digital do comércio e dos serviços de proximidade nos municípios de Braga e da Póvoa de Lanhoso, bem como a realização da primeira edição dos Prémios AEB.
“Graças à capacidade da associação em angariar recursos para a região, será possível alocarmos cerca de 2,2 milhões de euros para promover o desenvolvimento do tecido empresarial local”, afirmou Daniel Vilaça.
O presidente da AEB realçou que este investimento será aplicado em projetos de qualificação do tecido empresarial, abrangendo empresários e respetivas equipas, com o objetivo de envolver mais de 3 mil pessoas em processos de formação profissional certificados pela AEB. Segundo Daniel Vilaça, o propósito é “aumentar a produtividade e competitividade das empresas, preparando-as para os desafios da internacionalização, da digitalização e da transição ecológica”.
Para além dos marketplaces e dos prémios, a AEB anunciou também o lançamento de um conjunto de guias e roteiros turísticos de Braga, que combinam turismo, comércio e cultura, com o objetivo de promover uma maior e melhor integração entre os residentes e os visitantes.
A AEB vai ainda organizar três missões empresariais a mercados europeus de proximidade, com vista a fomentar as exportações no setor da construção civil e dos materiais de construção da região de Braga.
Foi igualmente divulgado um conjunto de iniciativas destinadas a envolver e associar os setores do comércio, serviços e restauração às celebrações da Capital Portuguesa da Cultura – Braga 25.
Adicionalmente, a AEB prevê a execução de um volume de formação sem precedentes na sua história, com uma oferta de formação profissional alargada, abrangendo jovens, adultos empregados, desempregados e empresários.
Daniel Vilaça sublinhou que o plano segue “princípios de prudência e equilíbrio financeiro, assegurando uma gestão sólida e sustentável”, descrevendo-o como “ambicioso e alinhado com as principais prioridades da economia portuguesa e europeia”.
A AEB concluiu que o plano de atividades para 2025 inclui programas, projetos e iniciativas que pretendem reforçar o posicionamento de Braga como uma região com uma economia dinâmica, inovadora, sustentável e competitiva, tanto a nível nacional como internacional.