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Braga Parque passa a contar com serviço de recolha seletiva de biorresíduos

Braga Parque passa a contar com serviço de recolha seletiva de biorresíduos
Fotografia Agere

Redação

Publicado em 24 de novembro de 2024, às 16:04

No âmbito de uma campanha desenvolvida pela Agere

O Braga Parque é a primeira organização a aderir à campanha, desenvolvida pela AGERE, no âmbito do programa RecolhaBio, cofinanciado pelo Fundo Ambiental. Assim, o centro comercial passa a contar com um serviço de recolha seletiva de biorresíduos.

A campanha da Agere está a ser alargada aos grandes produtores de resíduos, ou seja, àqueles que produzem mais de 1100 litros diários.

Os espaços de restauração deste centro comercial passarão a dispor de informação e de condições logísticas, nas cozinhas e nos locais de recolha de tabuleiros, para a separação de biorresíduos. Posteriormente, a Agere assegura a recolha e o devido encaminhamento deste tipo de resíduos.

Para o Presidente do Conselho de Administração da Agere, “o alargamento da recolha seletiva de biorresíduos aos grandes produtores é um passo estratégico e decisivo para a redução e cumprimento das metas de deposição de resíduos em aterro, contribuindo de forma decisiva para o desenvolvimento da economia circular”, disse Rui Sá Morais, presidente do Conselho de Administração da Agere.

Este alargamento surge após a implementação, com sucesso, desde o início do ano, do projeto piloto de Recolha Seletiva de Biorresíduos no setor residencial, nas Urbanizações da Makro e Parque Norte, prevendo-se o alargamento a todo o município de Braga e a outros grandes produtores.

Segundo explica a Agere, em comunicado, a Recolha Seletiva de Biorresíduos permitirá reforçar a produção de energia elétrica através do biogás gerado pela decomposição e a produção de composto orgânico 100% natural, que poderá depois ser aplicado no solo, melhorando as suas características.

Recorde-se que a empresa submeteu, no passado dia 30 de setembro de 2024, uma candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para financiar a construção de uma Central de Produção de Biometano na Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Frossos, em Braga.

De acordo com o projeto, o biogás produzido através da digestão anaeróbia das lamas resultantes do tratamento de águas residuais, em combinação com resíduos orgânicos (biorresíduos) em processo de codigestão, será injetado na rede pública de gás natural. A central terá a capacidade para produzir o equivalente ao consumo médio de mais de 11.000 habitações e prevê uma significativa redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE), estimada em 6.010 toneladas de CO2 equivalente por ano.