A requalificação da Lagoa do Rio Este, na zona da Rodovia, em Braga, está concluída e já pode ser usada por todos, afirma Altino Bessa, vereador do Ambiente da Câmara Municipal de Braga.
Ao Diário do Minho, o Vereador revela que a apresentação, ou abertura oficial, ainda não aconteceu porque “contará” com a presença de um membro do Governo que ainda não tem agenda disponível.
Satisfeito com o resultado das obras, Altino Bessa, afirma que "é notória a beleza” em que se encontra agora aquele espaço lembrando todo percurso e “esforço” que foi feito até agora para “limpar” o rio Este. Para além do “embelezamento que será usufruído porque quem percorrer aquele espaço", o Vereador salienta que houve “uma melhoria da capacidade de armazenamento da Lagoa, também por causa das cheias” e também a “melhoria da qualidade da água” que espelha o “aumento da biodiversidade do rio”.
Um ponto importante que não deixou o Vereador indiferente é a diminuição das descargas poluentes no rio Este, e que esta obra é também o reflexo do “esforço que a equipa Ambiental da Proteção Civil tem feito a combater essas descargas" na deteção de ligações indevidas ao rio.
Esta intervenção estava orçada em cerca de 650 mil euros e teve uma derrapagem nos prazos de cerca de 30 dias devido à chuva que impossibilitou os trabalhos.
A obra consistiu na retirada do betão do rio e na renaturalização das margens e contemplou ainda uma nova via pedonal, uma rampa de acesso à lagoa e a colocação de bancos de jardim. Em causa está o troço situado na denominada "zona da Lagoa", entre a Avenida Mestre José Veiga e a zona da comporta da lagoa, no eixo desportivo da Rodovia.
O próximo passo agora, diz Altino Bessa, é começar outra fase da obra, “o mais rápido possível”, entre a zona da Lagoa, na Rodovia, e a Avenida Frei Bartolomeu dos Mártires que já tem um protocolo de cooperação técnica entre o Município de Braga e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
O protocolo para esta segunda fase de intervenção prevê um financiamento de 700 mil euros do Fundo Ambiental, estando previsto que o restante valor seja financiado através do Quadro 2 da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), para um financiamento global de cerca de 1,5 milhões de euros.