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EEG Business Day aproxima 1100 estudantes do mercado de trabalho

EEG Business Day aproxima 1100 estudantes do mercado de trabalho
Fotografia Avelino Lima

Carla Esteves

Jornalista

Publicado em 14 de novembro de 2024, às 09:30

Durante a manhã decorreram sessões paralelas com 23 empresas e instituições.

Mais de 1100 estudantes da Escola de Economia e Gestão (EEG) da Universidade do Minho  (UMinho) deram, ontem, mais um passo em direção ao mercado de trabalho, durante mais uma edição do EEG Business Day, que levou à escola um total de 23 organizações e empresas para darem a conhecer oportunidades de carreira nas áreas de Administração Pública; Ciência Política; Contabilidade; Economia; Gestão; Marketing, Negócios e Relações Internacionais.

A manhã ficou marcada por sessões paralelas com as 23 empresas, e a tarde por debates sobre projetos, negócios e regulação do setor aeroespacial e, Portugal.

O presidente da EEG, Luís Aguiar- Conraria, disse ao Diário do Minho que «é importante aproximar os alunos das empresas, mas também trazer as empresas à Universidade».

«O caminho tem de ser feito dos dois lados. E costuma-se dizer que é difícil, mas nós temos encontrado uma enorme cooperação por parte das empresas, quer nesta iniciativa, que se verifica já pela 14.ª vez, mas também noutras que exigem a aproximação entre empresas e universidade», afirmou Luís Aguiar-Conraria,

 O presidente da EEG considera que desta forma é facilitada toda e qualquer futura interação entre alunos e empresas, sendo frequente encontrar antigos alunos colocados em cargos de grande responsabilidade nestas organizações, o que proporciona um sentimento de pertença que é relevante. 

Luís Aguiar-Conraria destacou ainda a conferência que decorreu da parte da tarde, com Andrew Keisner e Teresa Brandão, respetivamente diretor e responsável pela equipa legal do Projeto Kuiper da Amazon, que apresentaram o seu  projeto de satélites que faz concorrência ao Starlink, do Elon Musk.

«É uma oportunidade para os estudantes poderem sonhar um bocado e verem que é possível. Aliás é importante que não esteja presente apenas o líder do projeto, o Andrew Kaisner, mas também uma pessoa que trabalha muito próximo dele, que é portuguesa e tirou o curso em Portugal. Isto mostra aos nossos alunos que podem sonhar alto e que não têm de se ficar pelas empresas locais, regionais ou nacionais, mas que podem almejar coisas fantásticas», afirmou.

 Entre as empresas que se deslocam ao EEG Business Day não faltaram  nomes como Accenture, Banco Carregosa, Grupo Érre; Instituto Diplomático; Deloitte; Bosch, Cachapuz; Nestlé; Sabseg, dstgroup, entre muitos outros, que o transmitiram aos alunos os desafios e o quotidiano nas suas empresas.

Este ano, pela primeira vez, depois da iniciativa, a EEG vai fazer um inquérito às empresas para tentar apurar se gostaram do evento e da interação com os estudantes, apesar da alta empregabilidade dos alunos da EEG demonstrar, ao longo dos anos, o interesse das empresas  pelos alunos das várias áreas da escola.