O ATLAS – Programa de Mediação Cultural do Município de Braga foi esta segunda-feira, dia 21 de outubro, reconhecido a nível nacional com o prémio do Plano Nacional das Artes, na categoria território e democracia cultural. A atribuição do galardão aconteceu no Centro Cultural de Belém durante a apresentação do Plano Estratégico do Plano Nacional das Artes 2024-2029.
Presente na cerimónia, a vereadora Olga Pereira, expressou “a satisfação, orgulho e gratidão do município de Braga". "Receber este Prémio Nacional na categoria de Território e Democracia Cultural é, sem dúvida, um reconhecimento valioso do trabalho árduo, da dedicação e da paixão que o município de Braga tem conferido a este programa cultural”, afirmou a vereadora.
“O Atlas nasceu da convicção de que a cultura é uma força transformadora, capaz de unir comunidades, promover o diálogo e enriquecer a vida das pessoas. Em Braga, sempre acreditamos que a cultura deve ser acessível a todos, promovendo um espaço onde cada voz é ouvida e cada história é valorizada. Este prémio é um testemunho de que estamos no caminho certo, mas também é um convite para continuarmos a trabalhar com ainda mais empenho e criatividade”, realçou Olga Pereira.
O programa arrancou em 2023, alinhado com a Estratégia Cultural de Braga 2020-2030, procurando implementar projetos de desenvolvimento de competências e em complementaridade, numa abordagem multidisciplinar, permitindo a interação e conexão entre artistas, agentes e profissionais da cultura e o público em geral, numa lógica de cruzamento, usufruto e partilha de experiências.
Em termos de organização programática, o mesmo desdobra-se em duas vertentes: o Co.Labora – Programa Colaborativo em Regime de Residências Artísticas, que se trata do programa de residências artísticas destinado a várias comunidades, no qual também se integra as residências potenciadas em parceria com as escolas integrantes do Plano Nacional das Artes, e a Programação Geral, que conta com programação de Mediação Cultural e programação inserida nos grandes eventos.
A edição de 2024, do ATLAS, ainda a decorrer, até ao momento obteve resultados positivos, refere a autarquia bracarense, “atingindo múltiplos públicos e reforçando a sua aposta clara em programas que visam democratizar o acesso à cultura e às artes, estimulando a criação de redes de colaboração entre artistas e comunidades, e promovendo o compromisso cultural”. “Para 2025, o ATLAS propõe-se a este contínuo trabalho de aproximação entre artistas e diferentes, comunidades, reforçando mais uma vez, uma das suas premissas convergentes com a estratégia cultural do Município de Braga, assim como o valor da arte e da cultura como ferramentas de transformação, proporcionando experiências que celebram a diversidade e a coesão comunitária”, comenta.
Em 2023, o ATLAS venceu o galardão para o Melhor Projecto de Mediação, destinado a projectos de aproximação do Património Cultural ao público, dos Prémios Património Ibérico da Bienal AR&PA.